A NASA ainda está a considerar mudar o nome do telescópio James Webb devido a acusações de homofobia

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NASA GSFC / CIL / Adriana Manrique Gutierrez

Sentimento de artista do Telescópio Espacial James Webb no Espaço

No ano pretérito, a filial governamental norte-americana abandonou a teoria de uma mudança ao nome, mas uma novidade investigação jornalística veio reavivar o debate. 

As acusações de homofobia imputadas a James Webb, anterior dirigente da NASA, estão a gerar polémica, assim porquê pedidos para que a filial altere o nome do telescópio espacial, uma opção que tem sido recusada. Os detalhes são revelados num novo item publicado pelo site Scientific American, que aprofunda a alegada postura homofóbica do observador, mas também os esforços que foram feitos na filial no sentido de perceber se o seu nome seria mais adequado ou não — mesmo numa temporada em que o telescópio já estava em trajectória.

Segundo o relato, numa reunião de março, o Comité Consultivo de Astrofísica da NASA, alguns funcionários destacaram que ainda está em curso uma investigação sobre as ações de Webb, o que deixa em conseguível a possibilidade de novos factos virem a ser conhecidos. Ainda durante esse encontro, o atual diretor de astrofísica, Paul Hertz, disse que a decisão tomada — e oficializada — “é dolorosa para alguns e parece errada para muitos de nós”.

A opção de mudança de nome está ainda a ser considerada, sendo que esta ganhará força se se considerar os danos reputacionais que a filial tem sofrido, sobretudo à luz do legado deixado por Webb. Renomear o telescópio seria “um pouco simples mas muito impactante que a NASA pode fazer, tanto para os astrónomos porquê para o público em universal”, sugeriu Johanna Teske, astrónoma da Carnegie Institution for Science, ao SciAm. “Porque não aproveitar a oportunidade para fazer isso e homenagear um valor fundamental?”.

Alguns e-mails divulgados no último mês também mostram que a NASA tem totalidade conhecimento das palavras de Webb, mais do que fez encarregar quando, no ano pretérito, em transmitido, rejeitou qualquer mudança ao nome do telescópio. No entanto, uma investigação descobriu documentos que comprovavam reuniões de Webb com o presidente Harry Truman durante o seu tempo no Departamento de Estado para discutir uma “investigação” dos funcionários homossexuais no departamento.

No seguimentos destas, muitos empregados homossexuais foram despedidos durante o procuração da Webb no Departamento de Estado. Documentos oficiais relativos a decisões judiciais também vieram à tona durante a investigação, enaltecendo que o despedimento de empregados homossexuais na NASA durante o procuração da Webb era uma prática universal.

Segundo o site Futurism, a filial estava cônscio desta investigação e, ainda assim, ter optado por expulsar a questão chocou muitos na comunidade espacial. “É quase jocoso a incompetência que esta história revela“, apontou Scott Gaudi da Universidade Estatal de Ohio ao SciAm, “e porquê quase não pararam para pensar na valia da questão para a comunidade astronómica LGBT e porquê a NASA é importante para os jovens que procuram focar-se em exemplos a seguir”.

Esta perspetiva foi partilhada por muitos peritos espaciais, de negócio com o relatório da SciAm. “Perdi a fé, e penso que muita gente perdeu”, explicou Chanda Prescod-Weinstein da Universidade de New Hampshire, embora a investigadora  tenha esperança de que a NASA ainda possa reconsiderar. “Uma vez que cientistas, apercebemo-nos muitas vezes de que estávamos a cometer um erro e iniciamos um novo rumo“.

A história reavivou um debate velho: o de que Webb viveu numa estação em que a homofobia imperava e que, por isso, as palavras e ações refletiam as crenças generalizadas da profundidade. Lucianne Walkowicz, uma astrónoma do Planetário de Adler que se demitiu do missão de conselheira da NASA por culpa desta mesma controvérsia, explicou esta traço de pensamento numa entrevista com a SciAm.

“É sedutor querer procurar monstros“, apontou Walkowicz. “Mas penso que os monstros são um mito que dizemos a nós próprios porquê o preconceito e a discriminação são decretados”. Estamos exagerado concentrados numa teoria caricatural do que é a discriminação em vez de porquê a discriminação é uma decisão política a vários níveis promulgada por muitas pessoas”.

  ZAP //

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