
Ed Yourdon / Flickr
O suor é bom e pode ajudar a prevenir problemas de pele, uma vez que eczema, e a proteger de infeções, uma vez que a Staphylococcus Aureus Resistente à Meticilina (MRSA), universal em hospitais em todo o mundo.
Segundo um item da NPR, apesar dos banhos constantes e do uso de produtos para controlar os odores, a verdade é que ficamos incomodados com o suor. Mas um item da NPR mostrou que, finalmente, o que cria o odor intenso e repugnante não é o suor.
“O suor, por si só, não tem cheiro”, disse o microbiologista Gavin Thomas, da Universidade de York, em Inglaterra. De tratado com o investigador, que estuda o odor humano, o suor, imediatamente posteriormente transpor dos poros, é inodoro. “A maior segmento do suor é chuva salgada”, explicou.
Mas, quando se toca ao suor produzido nas axilas e ao volta dos genitais, não se trata exclusivamente de chuva salgada: contém uma infinidade de compostos, incluindo óleos, gorduras e proteínas. Mas também esse suor, por si só, “não é fedorento”. O que acontece a seguir é que desculpa o odor que conhecemos associado ao suor.
Vivem na “pele humana quase 200 espécies diferentes de bactérias”, indicou o biólogo Teruaki Nakatsuji, da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos (EUA). “E cada pessoa tem diferentes cepas dessas bactérias. Por isso a microbiota da pele é tão diversa”. Essas bactérias, continuou, estão famintas.
Ao entrarem em contacto com o suor que expelimos, as bactérias “comem” as moléculas que o compõem, “cuspindo depois novos compostos moleculares, alguns dos quais são bastante aromáticos”, lê-se no item.
Em 2020, Thomas e colegas descobriram que uma dessas bactérias, denominada Staphylococcus hominis, produz um odor mormente intenso: “há pessoas que o descreveram uma vez que um odor de cebola ou de cebola de queijo”, contou. “Esses tipos de compostos cheiram muito mal”, observou.
A verdade é que essas bactérias fazem muito à saúde e à pele. Sem as Staphylococcus hominis, “estamos em apuros”, referiu o dermatologista Richard Gallo, da Universidade da Califórnia.
Nos últimos cinco anos, Gallo, Teruaki Nakatsuji e outros colegas publicaram uma série de estudos mostrando uma vez que a bactéria em desculpa protege a pele de problemas inflamatórios, uma vez que eczema, e de infeções perigosas, incluindo a MRSA.
Há vinte anos, Gallo e a sua equipa descobriram que o corpo produz moléculas antimicrobianas, que coloca dentro do suor. “O suor é quase uma vez que um suco de antibiótico”, apontou, esclarecendo: “à medida que a chuva evapora, a concentração desses antibióticos aumenta (…) criando um revestimento na pele. Essa é uma das maneiras que nossa pele [usa] para combater as bactérias ruins”.
“Quando lavamos a pele, livramo-nos do material que está na superfície”, indicou Gallo. Mas essas bactérias vivem no fundo dos poros da pele, onde os sabonetes não alcançam. “Portanto, 10 minutos posteriormente a lavagem, as bactérias voltam a crescer e povoam [novamente] a superfície da pele.
“A nossa pele é mais inteligente do que nós”, declarou o investigador, acrescentando que ela sabe o que precisamos mais do nós mesmos.
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