A pior música de 15 grandes artistas

Nunca haverá consenso nesta lista mas há cá grandes nomes da música…que também deixaram umas “pérolas” pouco recomendáveis.
A discussão começa logo no início do cláusula: “A maioria da música não presta”. É a primeira frase. Aceitam-se contradições.
O que se segue é um rol da pior música de vários dos músicos mais conhecidos no planeta. Actuais e de outros tempos.
A lista publicada no Spin, portal devotado à música, pretende ser “honesta” e fazer uma relevo entre gravações realmente horríveis e músicas que simplesmente não se gosta. Sempre sem consenso.
Pode espreitar as 50 escolhas nesta relação. Mas deixamos cá os “falhanços” de 15 dos artistas mais conhecidos.
Nirvana trouxeram “sonido” quando gravaram a Gallons of rubbing alcohol flow through the strip, uma música incluída no álbum In Utero, de 1993. Foi uma filete bónus…que poderia ter ficado guardada.
Eric Clapton tentou trazer reggae ao seu repertório quando cantou a sua versão de I shot the sheriff. Alguém prefere ouvir Clapton do que Bob Marley?
O Prémio Nobel da Literatura também se engana: Bob Dylan aparece na lista por motivo de Wiggle wiggle. Foi a sua primeira música na dezena 1990 (a filete de fenda do álbum Under the red sky); dois minutos maus para entrar nessa dezena.
Ei, que esta é muito discutível: Smooth, de Santana com Rob Thomas, em 1999. A filete número cinco do mítico Supernatural foi, no entanto, uma “fusão desajeitada” de rock latino com rock mútuo e que “aborreceu” nas rádios durante muito tempo.
Os também míticos Rolling Stones quiseram testar uma espécie de electro-funk, em 1997. Não se deram muito muito. Do espargido álbum Bridges to babylon saíram quase 5m30s esquisitos, numa Might as well get juiced também alguma coisa estranha.
O rei do pop cantou Bad, em 1987. O Miguel Araújo gosta desse ano mas essa produção saiu ao lado, Michael Jackson. E o vídeo não tem traços de Village People?
O The Boss aparece na lista devido a 57 channels (and nothin’ on). Até pode retratar o dia-a-dia de muita gente, mas o seu toque de ironia esteve longe do topo. E aquilo é trovar, Bruce Springsteen?
Os R.E.M. conseguiram alguma coisa que não era, nem é, fácil: ser um grupo de rock mútuo e colocar-se no topo das vendas em quase todo o lado. Mas, já nos últimos anos da curso, conseguiram também gerar um pesadelo chamado Wanderlust. Que desatino.
Os The Beatles surgem cinco vezes na lista. Ou uma vez que grupo, ou na tempo pós-grupo (John Lennon e George Harrison, na curso a solo). Mas quem merece o lugar mais ressaltado – o pior, neste caso – é Paul McCartney, que com os Wings cantou Mary had a little lamb. O paixão por Linda McCartney não justifica tudo.
Agora, a rainha do soul. Aretha Franklin sobreviveu à música A brand new me, em 1971. Um original de Dusty Springfield e que também deveria ter-se ficado por aí.
Os “espingafalóide”, em Portugal – ou Pink Floyd, no original – cantaram Seamus, no álbum Meddle. Um cão a uivar durante mais de dois minutos?
Entre as duas canções dos U2, a que está às portas do top-10 é Get on your boots. Foi o primeiro single do álbum No Line on the Horizon, de 2009 – e foi provavelmente a primeira a ser excluída pela maioria das pessoas.
Agora as três últimas, que estão todas no top-5 da lista original.
Elton John e a sua famosa Candle in the wind. A versão feita posteriormente a morte da princesa Diana, em 1997. Cá o contexto é dissemelhante: a música aparece mais pelo facto de a letra ser parecida com o poema criado sobre Marylin Monroe. Diana era próxima de Elton – e o que o músico fez foi pegar numa música e num poema criados 24 anos antes e mudar umas coisas. Já agora, é o segundo single mais vendido de sempre.
Elvis Presley. Sim, o rei do rock and roll também aparece na sarau. Pouco esperançoso, por contingência: a música escolhida foi Confidence. Cá também há contexto: foi incluída num filme, numa cena com crianças. E até parece música de Natal, no início.
A escolha número 1 (que neste caso não é motivo de orgulho) é uma música muito recente: No time to die, de Billie Eilish. Também faz segmento de uma margem sonora, de um dos filmes de James Bond, apresentado em 2021. Pesada, aborrecida, poema vital. À extremidade desta, todas as músicas criadas para os filmes 007 são muito boas.
Mas não se irrite, se gosta de alguns destes músicos ou grupos: se estão cá, é porque a curso foi ou é de grande nível e, por isso, foi mais fácil reparar nos seus (poucos) equívocos.
Falta alguma?
Nuno Teixeira da Silva, ZAP //