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Venda dos Non-fungible Token atingiu o valor mais plebeu do último ano. Em Junho baixou do patamar do milénio milhão de euros.
Primeiro, podemos explicar, ou recordar, o que é um NFT.
As letras NFT significam Non-fungible Token. Ou seja, um token não fungível.
Traduzindo novamente, é uma espécie de certificado do dedo (não relacionado com a COVID-19), através de uma blockchain.
Um NFT define a originalidade, a exclusividade, de bens digitais.
Porquê qualquer novidade, sobretudo a nível tecnológico, primeiro foi preciso entender o que era isto. Mas, com o passar do tempo, nascente negócio começou a envolver milhões. Até em um tanto relacionado com a guerra na Ucrânia.
Ainda em Janeiro deste ano, no mês anterior ao início da guerra, as vendas de NFTs atingiram o seu recorde: 12.6 milénio milhões de dólares, pouco mais de 12.4 milénio milhões de euros.
No entanto, parece a “tendência” se esfumou. Pelo menos, olhando para os valores mais recentes, a queda é óbvia.
Os números da Chainalysis, revelados pelo jornal The Guardian, mostram que no mês pretérito, Junho, a venda ficou-se pelos milénio milhões de dólares, ou 980 milhões de euros.
É um valor mais de 12 vezes mais plebeu do que as contas de Janeiro, que foi exclusivamente há cinco meses. E é o valor mais plebeu do último ano.
O crash das criptomoedas está muito associado a esta discrepância: “Provavelmente veremos um recuo em termos de coleções e tipos de NFTs que alcançam destaque”, avisou Ethan McMahon, economista da Chainalysis.
Mas há ainda outro factor que pode explicar esta queda: as dúvidas. Continuam a surgir muitas desconfianças em relação ao concepção de NFTs.
Bill Gates, lembra o portal Pplware, disse no mês pretérito que os NFTs são “100% baseados na teoria do mais tolo”.
ZAP //
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