a teoria da relatividade universal de Einstein está errada

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Albert Einstein, Prémio Nobel da Física em 1921

Pavel Kroupa defende que essa teoria deve ser actualizada porque, há um século, não havia os métodos de reparo que temos agora.

Teoria da Relatividade Universal. Mesmo quem passe ao lado de assuntos relacionados com a Ciência, já se deve ter cruzado com esta designação.

Albert Einstein defendeu em 1915 que um peça com tamanho deforma o espaço-tempo circundante.

Foi testada através do ramal da luz de estrelas próximas do Sul, quatro anos depois, durante um eclipse solar totalidade.

É considerada a teoria padrão da interação gravitacional, lembra a Morada das Ciências.

E se a teoria do germânico estiver errada?

Pavel Kroupa, professor de astrofísica, repetiu no El Secreto que está na fundura de actualizar a teoria da relatividade universal – porque temos mais e melhores métodos de reparo do que há um século.

O que vemos à nossa volta em forma de corpúsculo é exclusivamente 5% de toda a vontade que existe no Universo. O restante da material do Universo: 20% de partículas exóticas de material escura e 75% (ou mais) de vontade escura ainda mais exótica. Estes são os números seguidos pelos astrofísicos, pelos especialistas, na generalidade.

Mas estamos à procura de material escura há pelo menos 30 anos; e não a encontramos. Quem a encontrar, vai lucrar um Prémio Nobel.

Tem-se tentado perceber porque as estrelas situadas na borda externa de galáxias espirais se moviam (muito) mais rapidamente – e foi proposta a existência de uma substância invisível, que “empurrasse” as estrelas a nível da seriedade.

No entanto, Pavel Kroupa assegura que a material escura não existe mesmo.

Lembrou um teste realizado em 1943, por Subrahmanyan Chandrasekhar, que mostrou que um corpo maciço que se move por um fundo de partículas de tamanho comparativamente baixa passa por uma redução, uma desaceleração.

Pavel e a sua equipa testaram essa teoria: olharam para os cálculos de Chandrasekhar, compararam diversas galáxias – e zero de desaceleração. Pelo contrário, houve uma aceleração medida que as galáxias se aproximavam.

E nenhuma evidência de material escura.

As galáxias comportam-se uma vez que se estivessem nuas, ou seja, uma vez que se não possuíssem os enormes e maciços halos de partículas de material escura que a teoria prevê.

Por isso, continua o técnico, o padrão defendido por Einstein é “nulo”. Não descreve o Universo real. Porque nem existe material escura.

Daí, de simetria com Pavel Kroupa, ser preciso estabelecer uma novidade Teoria da Relatividade Universal.

No entanto, o caminho da investigação tem sido o inverso: incentivar a procura pela material escura e ignorar explicações alternativas.

Pavel Kroupa defende o desenvolvimento de uma teoria baseada na dinâmica newtoniana modificada (MOND, em inglês): incorporar nos estudos de Isaac Newton dados de galáxias que não existiam nos tempos de Newton e de Einstein. Estudar o mesmo mas com outros métodos, mais actualizados, modernos.

  ZAP //

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