A Terreno pode ser mais habitável. A chave é a estranha trajectória de Júpiter

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NASA’s Goddard Space Flight Center / Scientific Visualization Studio / Dan Gallagher

Com um efeito gravitacional aumentado de Júpiter, a superfície da Terreno teria uma melhor insolação, o que levaria a que ainda mais massas terrestres ficassem numa zona temperada e mais propensa à vida.

A Terreno não é só habitável, é estranhamente habitável. É bastante húmida para um planeta tão próximo do Sol, é geologicamente ativa e tem uma trajectória fixo, todos fatores necessários para a vida porquê a conhecemos. Mas também há vantagens secundárias, porquê não ser continuamente bombardeada por grandes asteróides e ter um eixo de rotação bastante fixo.

Isso deve-se em troço a Júpiter. O planeta gigante ajudou a limpar o Sistema Solar de detritos de asteróides e pode ter ajudado a estabilizar as órbitas dos planetas internos. Mas um novo estudo publicado no The Astronomical Journal mostra que se Júpiter tivesse uma trajectória dissemelhante, a vida poderia ser ainda melhor.

O estudo analisou a forma porquê Júpiter afeta a trajectória da Terreno e a sua inclinação axial ao longo do tempo. Ambos são fatores importantes no nosso tempo e clima. Por exemplo, a Terreno tem uma trajectória muito circunvalar. Em termos matemáticos, a forma de uma trajectória é medida pela sua excentricidade.

Quando e = 0, a trajectória é um círculo perfeito, e quanto mais elíptica é uma trajectória, mais próxima fica de 1. A trajectória da Terreno é e = 0,017. Isto significa que a Terreno está um pouco mais perto do Sol por pouco menos de metade do ano e um pouco mais longe por um pouco mais de metade. Isto ocorre porque a Terreno se move um pouco mais rápido na sua trajectória quando está mais perto do Sol, em vez de mais longe.

Nesta tempo, os leitores astutos estarão ansiosos para lembrar que essa excentricidade não é o motivo de termos quatro estações, e estariam certos. As nossas estações regulares são causadas pela inclinação axial da Terreno, que atualmente é de tapume de 23,4 graus. Por pretexto dessa inclinação, o Sol está mais eminente durante o verão e mais reles no fundamento durante o inverno. E, simples, quando é verão no Hemisfério Setentrião, é inverno no Hemisfério Sul.

Curiosamente, para o Hemisfério Setentrião, é verão quando a Terreno está um pouco mais longe do Sol, e isso significa que os verões do setentrião são um pouco mais longos do que os verões do sul. Porquê a maior troço da tamanho terrestre na Terreno está no Hemisfério Setentrião, isso significa que a Terreno é um pouco mais habitável do que seria se tivéssemos uma trajectória circunvalar. Não afeta as nossas vidas diárias, mas entra em jogo nas escalas geológicas.

Com o tempo, a inclinação axial da Terreno muda ligeiramente, dando invernos mais extremos ou amenos. O eixo da Terreno também sofre precessão ao longo do tempo, o que significa que sua orientação em relação à forma elíptica da trajectória da Terreno também muda. Todos estes fatores estão subjacentes ao que é publicado porquê o ciclo de Milankovitch.

Esta é uma medida da quantidade de calor global que a superfície terrestre da Terreno recebe, a insolação. Varia ao longo de milhares de anos. Há doze milénio anos, no início da cultura humana, o isolamento era muito eminente, dando-nos um mundo particularmente deleitável. Atualmente, é um pouco menor e, sem os efeitos do aquecimento global, estaríamos num período insensível.

Troço do ciclo Milankovitch deve-se ao ligeiro puxão gravitacional de Júpiter. Mas porquê Júpiter também tem uma trajectória circunvalar (e = 0,048), isso não é um fator significativo. Neste estudo recente, a equipa criou sistemas solares simulados onde a trajectória de Júpiter tinha uma excentricidade maior.

Os cientistas pensaram que um Júpiter mais excêntrico tornaria a Terreno menos habitável, mas ficaram surpreendidos ao desenredar o oposto. Com um efeito gravitacional aumentado de Júpiter, a superfície da Terreno teria melhor insolação e ainda mais massas terrestres estariam numa zona temperada.

Isto tem grandes implicações para a invenção de mundos potencialmente habitáveis. Embora tenhamos a tendência de nos focarmos em saber se um mundo está dentro da zona habitável, esse é somente o primeiro requisito para um mundo verdadeiramente habitável. Outros fatores, porquê a insolação, dependem da presença de outros planetas no sistema. Há uma dança gravitacional entre mundos que pode fazer ou quebrar as oportunidade de viver vida num planeta.

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