
Smart Home Perfected / Flickr
Centenas de processos administrativos vão ser abertos no Brasil. As “gigantes” das telecomunicações dizem que estão a proteger o envolvente.
Apple e Samsung vão ser alvos de centenas de processos administrativos no Brasil.
A orientação foi dada nesta quinta-feira pela Secretaria Vernáculo do Consumidor (SENACON), que indicou a mais de 900 filiais da Procuradoria de Proteção e Resguardo do Consumidor (PROCON, semelhante à DECO em Portugal) para estas avançarem com os processos.
Em razão está a venda de telemóveis sem os respectivos carregadores de bateria. As empresas vão ter a oportunidade de justificarem essa medida e de apresentarem alternativas para deixarem os consumidores satisfeitos.
No caso da Apple, os carregadores deixaram de ser vendidos há mais de um ano e meio, em Outubro de 2020, na profundeza com o iPhone 12.
A Samsung retirou também o carregador da caixa de telemóvel pouco tempo depois, em Janeiro do ano pretérito, com o Galaxy S21.
Os responsáveis de ambas as empresas explicam que decidiram “trinchar” a produção de carregadores para amenizar o impacto no envolvente.
As justificações ambientais não impediram multas no totalidade de quase 7 milhões de euros, em São Paulo e Fortaleza.
Em declarações à CNN Brasil, a Samsung indicou que tem “respondido de forma consistente aos pedidos de órgãos de resguardo do consumidor em relação à sua política de carregadores”.
Aliás, durante o período de fabricação, ofereceu carregadores a quem tivesse comprado um telemóvel fabricado no Brasil.
A Apple não irá comentar o matéria.
Nuno Teixeira da Silva, ZAP //
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