As trovoadas são mais audíveis com o tempo insensível — e os cientistas já sabem porquê

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Colby K. Neal / US Navy / Wikimedia

Justificação está relacionada com um maravilha chamado “inversão”, que se coloca o trovão numa situação semelhante à voz humana quando grita num quarto vazio.

“Em abril, águas milénio.” É um ditado frequente entre os portugueses que, porquê consequência das alterações climáticas, pode já ter sido mais verdadeiro. A verdade é que muitas vezes a chuva que nascente mês traz vem também acompanhada de trovoada, um maravilha que se torna mais percetível e audível quando as temperaturas estão mais baixas. Esta é uma relação que os cientistas se dedicaram a estudar, tendo já uma justificação para ela.

As tempestades, regra universal, formam-se quando o ar sobe rapidamente através da atmosfera. O resultado deste movimento permite que as nuvens cresçam numa profundidade suficientemente elevada para que se formem cristas de gelo – os quais chocam e colidem uns com os outros, produzindo uma poderoso trouxa estática que se liberta com o relâmpago do trovão.

Uma vez que é de conhecimento generalidade, a primavera pode ter uma meteorologia um tanto incerta, sendo frequente o movimento dos sistemas de baixa pressão e as massas de ar drasticamente diferentes a colidir umas com as outras. Tal porquê descreve a Forbes, as frentes frias podem desencadear trovoadas, mesmo quando o ar não é assim tão instável.

Podem até subsistir “trovoadas elevadas“, que ocorrem quando o ar quente supra da superfície da Terreno proporciona a instabilidade necessária para que as tempestades se formem e prosperem. Estas tempestades elevadas formam-se durante uma inversão, principal para que o trovão tenha um fragor superior quando está insensível no exterior.

Uma inversão ocorre quando as temperaturas aumentam em risca com a profundidade e tal maravilha é visível com frequência, ou sejam quando está mais fresco no exterior. O ar quente é menos denso do que o ar insensível, pelo que tende a sobrepor-se à categoria de ar insensível recluso à superfície. Quando uma trovoada se forma por cima ou perto de uma inversão, o poderoso contraste de temperaturas impacta o som da trovoada.

As inversões podem enclausurar o som do trovão perto da superfície, permitindo que o trovão reflita da inversão e continue a repercutir muitos quilómetros para além da zona da tempestade. Assemelha-se a gritar numa sala vazia — tal porquê as nossas vozes soam mais superior quando ecoam contra as paredes estéreis, o trovão soa mais superior quando segmento de uma inversão e fica perto do solo.

Esse trovão “encurralado” pode continuar por dezenas de quilómetros de pausa, sendo ouvido em áreas onde não há chuva a tombar na profundidade sequer. Estes relâmpagos aparentemente misteriosos resultam muitas vezes em relatos de pânico nos meios de informação social devido a pessoas preocupadas com o facto de ter havido uma explosão nas suas proximidades, já que não é facilmente visível que tenha sido unicamente um trovão.

  ZAP //

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