
Damien Jemison / LLNL
Pré-amplificador da National Ignition Facility.
Cientistas confirmaram que no ano pretérito, pela primeira vez, conseguiram uma reação de fusão que se autoperpetua, aproximando-nos de replicar a reação química que alimenta o Sol.
Isto constitui um enorme progresso científico. O problema? É que o cientistas não sabem ao manifesto uma vez que replicá-la.
A fusão nuclear é o processo no qual dois ou mais núcleos atómicos juntam-se e formam um outro núcleo de maior número atómico. A fusão nuclear requer muita vontade para suceder e normalmente liberta muito mais vontade do que a que consome.
Até hoje, ainda não foi encontrada uma forma de controlar comercialmente a fusão nuclear, embora alguns laboratórios estejam a tentá-lo.
Para tornar a fusão nuclear uma manancial de vontade viável para os seres humanos, explica a ScienceAlert, os cientistas precisam primeiro de inferir um tanto chamado de ‘ignição’, onde os mecanismos de autoaquecimento superam toda a perda de vontade. Uma vez alcançada a ignição, a reação de fusão alimenta-se sozinha.
Foi precisamente isto que investigadores da National Ignition Facility do Lawrence Livermore National Laboratory, na Califórnia, conseguiram. Estes cientistas passaram mais de uma dezena a sublimar a sua técnica e agora confirmaram que no dia 8 de agosto de 2021 produziram a primeira ignição bem-sucedida de uma reação de fusão nuclear.
“Esta é a primeira vez que cruzamos o critério de Lawson em laboratório”, disse a física nuclear Annie Kritcher, da National Ignition Facility, à New Scientist.
O critério de Lawson compara a taxa de vontade gerada por reações de fusão dentro do combustível de fusão com a taxa de perdas de vontade para o meio envolvente. Quando a taxa de produção é maior que a taxa de perda, o sistema produzirá vontade líquida.
Para tal, os investigadores colocaram uma envoltório de combustível de trítio e deutério no meio de uma câmara de urânio empobrecido revestida de ouro e dispararam 192 lasers de subida vontade para produzir um banho de raios-x.
Desta forma, foram libertados 1,3 megajoules de vontade por 100 trilionésimos de segundo, ou seja, 10 quadriliões de watts de potência.
Ao longo do último pretérito, os cientistas tentaram replicar o resultado em quatro experiências semelhantes, mas só conseguiram produzir metade do rendimento energético produzido na experiência recorde. Os resultados foram publicados recentemente na revista científica Physical Review Letters.
A equipa de investigadores quer agora estabelecer o que exatamente é necessário para atingir a ignição e uma vez que tornar a experiência mais resiliente a pequenos erros. Sem esse conhecimento, o processo não pode ser usado para produzir reatores de fusão que possam abastecer cidades.
Daniel Costa, ZAP //