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A chuva em questão é também mais um risco para o aumento do nível das águas do mar que se antecipa com as alterações climáticas.
Debaixo dos enormes glaciares da Antártida, há também uma enorme quantidade de chuva, de tratado com um novo estudo publicado na Science. O sistema de lençóis freáticos encontra-se em sedimentos profundos na Antártida Ocidental e é provável que tenha a consistência de uma esponja molhada composta por sedimentos porosos e chuva.
A invenção revela uma secção pouco explorada da região e pode ter implicações em uma vez que o continente reage à crise climática, nota o Interesting Engineering. “As pessoas já sugeriram que podem ter lençóis freáticos profundos nestes sedimentos, mas até agora, ninguém conseguiu uma imagem detalhada”, revela a autora do estudo Chloe Gustafson, num enviado de prelo.
“A quantidade de lençóis freáticos que encontramos foi tão significativa que é provável que influencie processos de correntes de gelo. Agora temos de desvendar mais e entender uma vez que incorporamos isso nos modelos”, acrescenta
Leste estudo também deixa alguns alertas sobre a crise climática, com os cientistas a avisarem que as bacias sedimentares estão atualmente inferior do nível da chuva do mar, o que significa que se o gelo à superfície inaugurar a regredir devido ao aquecimento global, as águas dos oceanos podem voltar a invadir os sedimentos, o que pode levar a que o nível de chuva aumente mundialmente.
A equipa usou uma técnica chamada imagem magnetotelúrica para encontrar os sedimentos debaixo do gelo durante um período de seis semanas em 2018. Os cientistas depois estudaram uma dimensão com uma largura de 97 quilómetros que pertencia à manante Whillans Ice Stream, uma das poucas que alimenta a Ross Ice Shelf — uma das maiores do mundo.
“A Antártida tem 57 metros de potencial subida do nível das águas, por isso queremos ter a certeza de que estamos a incorporar todos os processos que controlam o fluxo de gelo do continente até aos oceanos. Os lençóis freáticos são atualmente um processo que falta nos nossos modelos do fluxo do gelo”, revela Gustafson num email enviado à CNN.
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