Cientistas recriam cantiga de inseto que não se ouvia há 150 anos

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Depois de 150 anos, Prophalangopsis obscura, um réplica de um inseto, existente no Oriundo History Museum, foi ouvido pela primeira vez, depois os cientistas terem recriado digitalmente a sua cantiga.

A forma do corpo e o esquina deste inseto podem ajudar os investigadores a saber se ainda existe esta espécie que durante mais de um século tem estado perdida.

Um estudo publicado nascente mês na PLOS ONE procura saber se o Prophalangopsis obscura ainda existe.

Segundo o Phys Org, o Prophalangopsis obscura foi visto pela última vez em 1869. É um inseto semelhante a um gafanhoto chamado “Katydid” e é divulgado através de um único réplica conservado na coleção do Oriundo History Museum.

Recriar a cantiga deste inseto foi a forma que os cientistas encontraram para identificar o Prophalangopsis obscura na natureza — caso ele ainda exista.

Ed Baker, investigador de Bioacústica do museu, é sócio do estudo e diz que “apesar de estarmos somente a mourejar com um espécimen, é um de um grupo restrito de espécies sobreviventes da família dos grilos e gafanhotos que provavelmente dominaram durante o Jurássico”.

Segundo o investigador, “a verificação desta espécie com os parentes modernos é interessante, porque tem asas grandes, o que sugere que é capaz de voos longos e que, embora cante grave, ouve-se a longas distâncias“.

“Acresce ainda o hábito de viver ao ar livre, o que o torna um intuito ideal para morcegos, uma vez que é mais fácil de detetar”, acrescenta Baker.

Ed Baker afirma que “a sua sobrevivência desde o Jurássico sugere que vive, atualmente, num envolvente sem morcegos que se alimentam de insetos que voam livremente”.

Para tentar desenredar onde é que esta espécie poderá estar a viver (se ainda subsistir), os investigadores criaram imagens 3D de cada asa e determinaram a sua frequência de sonância. Com esta informação, a equipa obteve as condições necessárias para recriar o esquina do inseto.

Woodrow, Baker, Jonsson, Montealegre-Z / PLOS One

O investigador explica que “os sons dos insetos podem estar relacionados com a sua história evolutiva”, uma vez que “se pode estimar a razão pela qual as espécies têm certas frequências de esquina que podem ser para evitar sobreposições entre si e podem simbolizar o seu envolvente e desenvolvimento”.

No caso deste inseto, o seu esquina de tom grave deve-se ao envolvente em que estaria inserido.

Os morcegos tendem a evitar áreas frias através da transmigração e hibernação, o que permitiria ao gafanhoto voar livremente sem o risco de ser comido. Por isso, o clima indiferente do setentrião da Índia e do Tibete pode ser um envolvente adequado para nascente inseto viver.

Esta poderá ser uma informação pertinente para ser investigada pelos cientistas, uma vez que há relatos de, em 2005, terem sido capturados no Tibete dois insetos fêmeas, alegadamente, semelhantes ao viril de Prophalangopsis obscura.

Gravações de várias espécies no museu

De referir que a cantiga recriada do Prophalangopsis obscura junta-se a uma série de canções de insetos que foram gravadas pelo museu e que fazem segmento do registro de sons. Ed Baker ajudou a tornar muitas destas gravações disponíveis de forma mais ampla.

“Enquanto procurava nos armários do museu, encontrei CDs e cassetes com gravações de insetos de centenas de espécies”, explica o investigador.

Depois de digitalizadas as gravações, “temos pessoas a pesquisá-las, o que levou ao piloto de monitorização acústica que esperamos que faça segmento do Projeto Natureza Urbana“, diz Ed Baker.

O observador acrescenta, ainda, que “esperamos utilizar gravadores para ouvir os insetos presentes nos jardins do museu com o mínimo de perturbação”.

Para além de monitorizar a biodiversidade e obter informação sobre a conservação, estudar a acústica dos insetos poderá ajudar também a desenredar uma vez que no pretérito eram os cantos das espécies.

O investigador explica que “voltar às espécies que são mais antigas, permite-nos chegar mais perto da evolução do som uma vez que mecanismo de notícia, o que ajuda a explicar porque é que os insetos evoluíram da forma uma vez que evoluíram”.

“Estamos muito longe de saber realmente, mas estamos a inaugurar a escavar”, conclui.

  Teresa Campos, ZAP //

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