
A prequela de Game of Thrones conta a história da Vivenda Targaryen, com as criaturas míticas que todos conhecemos: dragões gigantescos, cuspidores de queimação.
Mas serão os dragões realmente tão extravagantes porquê parecem? Será que qualquer bicho é capaz de crescer tanto e voar, ou desenvolver a capacidade de esputar queimação?
Henry Gee, o famoso biólogo evolucionário britânico e responsável de “A (Very) Short History Of Life On Earth”, diz que a teoria “não é tão parva porquê parece”.
O biólogo cita porquê exemplo o besouro bombardeiro — uma espécie de besouro terrestre com um canhão químico que cospe ácido a partir da sua traseira. “Ele sintetiza uma mistura de peróxido de hidrogénio e hidroquinona”, explica Gee.
Quando o escaravelho é ameaçado, coloca a mistura numa câmara de esbraseamento, e as enzimas provocam a reação dos químicos, produzindo uma substância tóxica chamada benzoquinona.
De seguida, esguicha levante líquido em ebulição para os olhos de um bandido. Quando se pensa nisto, esputar queimação nem parece zero de próprio.
O biólogo tem uma teoria sobre forma porquê um dragão seria capaz de queimar um bandido vivo, através da síntese biológica de uma substância que se inflama espontaneamente quando é ejetada à força para o ar. Essa substância existe e chama-se éter dietílico.
Segundo salienta Gee, citado pela BBC Science Focus, o éter é bastante simples de fazer — só é preciso aquecer álcool na presença de ácido sulfúrico.
O álcool é produzido por todos os tipos de organismos, e os organismos vivos produzem sulfatos, por isso não é um distensão excessivo grande para expor que podem produzir ácido sulfúrico, diz Gee.
É provável imaginar que havia glândulas salivares modificadas na boca do dragão, com colónias de micróbios que fariam precisamente isto.
O éter também tem um ponto de inflamação relativamente ordinário — a temperatura mais baixa provável para um químico poder vaporizar e formar uma mistura inflamável no ar — de unicamente 45°C.
É tão inflamável que um dragão conseguiria esguichar éter líquido dos dentes e irromperia em chamas. Mas a pele do dragão precisaria de ser à prova de queimação.
Não há nenhuma razão que impeça que as escamas do dragão não contenham um tanto porquê bórax — a substância utilizada em muitos materiais retardadores de queimação.
Há, no entanto, alguns problemas ao esputar queimação da boca. Teria de ter qualquer tipo de revestimento da glândula para evitar que o dragão se envenenasse a si próprio.
Mas Gee salienta que existem muitos animais capazes de transportar veneno sem se envenenarem a si próprios. Não há razão biológica para as criaturas não poderem evoluir para respirar queimação, acrescenta.
Gee sublinha que o mais complicado seria que dragões do tamanho dos que aparecem em Game of Thrones fossem capazes de levantar voo.
“Se observarmos cisnes ou gansos a passar para levantar voo, percebemos que se fossem maiores, não o conseguiriam fazer”, realça.
Em conferência, Gee cita os parentes dos dragões: dinossauros e antigos répteis voadores. “Alguns pterossauros eram do tamanho de pequenos aviões, mas não eram muito bons a escadeirar as asas. Os dragões são muito maiores“, admite.
De facto, Gee acredita que alguns dos dinossauros suficientemente pequenos para voar evoluíram para um tamanho tão grande que o seu voo se tornou impossível.
“Quem sabe”, diz o biólogo. “Talvez alguns dos dinossauros mais recentes e maiores fossem dragões que caíram na Terreno“, conclui.
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