É verosímil que o tempo não exista. Mas não faz mal

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O tempo existe? A resposta a esta pergunta pode parecer óbvia: simples que sim! Basta olhar para um calendário ou para um relógio.

Mas os desenvolvimentos da física sugerem que a inexistência de tempo é uma possibilidade em desimpedido — uma possibilidade que devemos levar a sério.

Portanto, o tempo pode não viver — mas não faz mal. Pelo menos, é isso que Samuel Baron, Kristie Miller e Jonathan Tallant argumentam no seu novo livro, “Out of Time”.

De convenção com o The Conversation, os autores sugerem que a invenção de que o tempo não existe pode não ter impacto directo nas nossas vidas, mesmo quando impulsiona a física para uma novidade era. Uma vez que é que isso é verosímil e o que é que significa?

A física está em crise. Durante o século pretérito, o universo tem sido explicado com duas teorias físicas muito sucedidas: relatividade universal e mecânica quântica.

A mecânica quântica descreve uma vez que tudo funciona no mundo minúsculo das partículas e das interações de partículas. A relatividade universal descreve o grande quadro da seriedade e a forma uma vez que os objetos se movem.

Ambas as teorias funcionam, mas pensa-se que estão em conflito. Os cientistas concordam que estas teorias precisam de ser substituídas por uma novidade abordagem mais universal.

Os físicos querem produzir uma teoria de “seriedade quântica” que substitua ambas e, ao mesmo tempo, que as junte. O objetivo seria explicar uma vez que funciona o grande quadro da seriedade, à graduação das partículas em miniatura.

No entanto, produzir uma teoria de seriedade quântica é muito difícil. Uma forma de ultrapassar o conflito entre as duas teorias é a teoria das cordas — que substitui as partículas por “cordas” que vibram em até 11 dimensões.

Mas, nas décadas de 1980 e 1990, muitos físicos ficaram insatisfeitos com a teoria das cordas e procuraram novas abordagens matemáticas à seriedade quântica.

Uma das mais proeminentes é a seriedade quântica em loop, que propõe que o tecido do espaço e do tempo é feito de uma rede de pequenos pedaços, ou “loops”.

Um dos aspetos mais notáveis da seriedade quântica em loop é que ela elimina completamente o tempo.

A seriedade quântica em loop não é a única a suprimir o tempo: outras abordagens também parecem remover o tempo uma vez que um aspeto fundamental da verdade.

(dr) The Discovery Store

Portanto, precisamos de uma novidade teoria física para explicar o universo, e esta teoria pode não incluir o tempo. Suponhamos que uma tal teoria se revela correta. Significaria que o tempo não existe?

É complicado, e depende do que queremos proferir com “viver”.

As teorias da física não incluem mesas, cadeiras, ou pessoas, e mesmo assim aceitamos que elas existam. Porquê? Porque assumimos que essas coisas existem a um nível superior ao descrito pela física.

Dizemos que as mesas, por exemplo, “emergem” de uma física subjacente de partículas que correm à volta do universo.

Mas embora tenhamos uma boa noção de uma vez que uma mesa pode ser feita de partículas fundamentais, não temos teoria de uma vez que o tempo pode ser “feito de” alguma coisa mais fundamental.

Por isso, a menos que consigamos encontrar uma boa explicação sobre uma vez que é que o tempo surge, não é simples que possamos simplesmente assumir que o tempo existe.

O tempo pode não viver a qualquer nível. Isto é o mesmo que proferir que não há mesas. Tentar sobreviver num mundo sem mesas pode ser difícil, mas gerir um mundo sem tempo parece ser caótico.

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A invenção de que o tempo não existe parece fazer com que o mundo inteiro pare, simplesmente. Não teríamos qualquer razão para transpor da leito.

Mas embora a física possa varar o tempo, parece deixar a pretexto intacta: o sentido em que uma coisa pode provocar em outra.

Talvez a física nos esteja a proferir que é a pretexto, e não o tempo, a principal propriedade do nosso universo.

  ZAP //

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