
Andreas Weith / Wikimedia
A pesquisa aponta que só depois de 2500 é que haverá uma subida de temperatura capaz de ocasionar um sexto evento de extinção em volume com uma graduação comparável à dos cinco anteriores.
Um novo estudo publicado na Biogeosciences fez uma previsão sobre o que podemos esperar do próximo evento de extinção em volume na Terreno.
Já por cinco ocasiões nos últimos 540 milhões de anos, a Terreno perdeu a maioria das suas espécies num período de tempo geológico relativamente pequeno. Estes eventos de extinção em volume costumam seguir-se a grandes alterações climáticas causadas pelo choque com asteróides com pela atividade vulcânica.
A novidade pesquisa tentou quantificar a firmeza da temperatura média da superfície da Terreno e a biodiversidade do planeta e concluiu que o efeito é geralmente linear — quanto maior a mudança na temperatura, maior o impacto do evento de extinção.
Para eventos de esfriamento global, as maiores extinções em volume aconteceram quando as temperaturas caíram tapume de 7.ºC. Já para os eventos de aquecimento global, os maiores eventos de extinção deram-se em seguida uma subida de 9.ºC.
Levante valor é muito mais cimo do que estimativas anteriores, que previam que um aumento de 5,2.ºC já causasse uma extinção em volume na vida marinha comparável com os cinco grandes eventos anteriores.
Se zero mudar, espera-se que a superfície do planeta aqueça tapume de 4,4.ºC até ao final do século. Kunio Kaiho, responsável do estudo, prevê que a subida de temperatura de 9.ºC só aconteça depois de 2500 “no pior cenário”.
O investigador não nega que já espécies a desvanecer por razão das alterações climáticas, mas não antecipa que a atual crise climática chegue à mesma proporção que eventos de extinção anteriores, nota o Science Alert.
Para além do proporção das alterações climáticas, a velocidade em que acontecem também é importante. O maior evento de extinção na Terreno matou 95% das espécies conhecidas na fundura e demorou 60 milénio anos há tapume de 250 milhões de anos.
No entanto, o aquecimento que verificamos hoje em dia está a sobrevir muito mais rápido devido às atividades humanas poluidoras. Apesar do aumento da temperatura não ser tão grande, é provável que morram mais espécies no sexto evento de extinção devido à rapidez das mudanças, que impedem a adaptação das espécies.
“Prever a magnitude da futura extinção antropogénica usando unicamente a temperatura à superfície é difícil porque as causas da extinção antropogénica diferem das causas de extinções em volume no tempo geológico”, admite ainda Kaihu.
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