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A pesquisa recomenda medicamentos no tratamento das dores de cabeça e alerta para os seus efeitos secundários dependendo das cormobilidades e da idade dos pacientes.
Por todo o mundo, milhões de pessoas sofrem com dores de costas. Apesar da medicação ser importante para o conforto, no caso dos doentes mais velhos, as suas doses tem de ser mais controladas devido às cormobilidades, às combinações com outros medicamentos e à redução na resposta do fígado e dos rins.
Um estudo recente publicado na Drugs & Aging concluiu que o paracetamol é uma opção segura para os adultos mais velhos, mas os medicamentos anti-inflamatórios sem esteroides, porquê o ibuprofeno, podem ser ainda mais benéficos no tratamento específico das dores de costas quando dados em doses mais pequenas ao longo de um período de tempo prolongado.
Os mais idosos podem também utilizar medicamentos anti-dor que atuam no sistema nervoso, porquê a gabapentina e a pregabalina, de forma moderada e tendo em conta a resposta dos rins. Os antidepressivos mais recentes porquê a duloxetina são também mais eficazes nas dores das costas do que outros mais antigos, porquê a nortriptilina.
Alguns relaxantes musculares, porquê o baclofeno e a tizanidina, também podem ser tomados pelos mais velhos, com atenção aos rins e ao fígado. Os opióides têm pouca eficiência no tratamento das dores de costas, mas podem ser usados ocasionalmente quando outros medicamentos não são eficazes, escreve o SciTech Daily.
Os autores do estudo deixam ainda alertas sobre os efeitos secundários da medicação. A gabapentina e a pregabalina, por exemplo, podem ocasionar tonturas ou dificuldade em caminhar. Já os relaxantes musculares devem ser evitados nos idosos porque aumentam o risco de queda.
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