
Wikimedia
A 420 metros pés aquém do nível do mar, a Finlândia está a gerar um sítio para armazenar os seus resíduos nucleares durante séculos.
Muitos países na Europa estão a afastar-se da virilidade nuclear. No início de 2022, a Alemanha encerrou três das suas seis centrais nucleares funcionais, à medida que se focou em formas renováveis de virilidade a longo prazo.
A França e a Bélgica também anunciaram planos semelhantes para se afastarem da virilidade nuclear, mas a Finlândia parece estar a seguir outro caminho, enquanto constrói outra médio nuclear, segundo a Interesting Engineering.
A Finlândia é um país relativamente pequeno em tamanho e a maioria dos seus 5,5 milhões de residentes reside na troço sul do país.
O país ocupa a 216ª posição em densidade populacional, e com a maioria das suas centrais nucleares localizadas no lado setentrião do país, o risco para a vida humana devido a um acidente é bastante reduzido.
Com 1.600 MW, o maior reator nuclear do mundo deverá permanecer operacional no final deste ano e a Finlândia precisa de manter os resíduos nucleares seguros.
O país tinha iniciado o processo de identificação de potenciais locais de armazenamento a longo prazo dos seus resíduos nucleares, e em 2000 foi selecionada uma ilhéu em Olkiluoto, ao largo da costa ocidental do país.
A cidade vizinha de Eurajoki não é estranha à virilidade nuclear, tendo quase todos na cidade um colega ou um familiar que trabalhou numa das duas centrais nucleares localizadas nas proximidades. Uma terceira está a caminho de se tornar funcional.
A Finlândia utiliza reatores de chuva a ferver (BWR) para gerar virilidade, mas para o armazenamento dos resíduos necessita de um sítio específico, que a empresa construtora do sítio, Posiva, encontrou sob um leito rochoso.
Nas proximidades encontram-se duas falhas sísmicas que podem tornar-se ativas posteriormente a próxima era glacial, mas porquê a instalação está localizada precisamente entre elas, espera-se que se mantenha inerte à atividade sísmica.
As varas de combustível gastas passam frequentemente décadas a esfriar numa piscina de chuva provisória mas, para serem armazenadas, a chuva será aspirada por robôs numa sala de aço inoxidável, coberta por paredes de betão com 1,3 metros de espessura, informou a Science Magazine.
As varas serão portanto colocadas em recipientes de ferro fundido, num recipiente de cobre com gás inerte, preenchido entre eles para gerar uma atmosfera não reativa.
Os barris de cobre serão enterrados em pavimentos de túnel e enchidos com barro bentonítica, que absorverá chuva e impedirá que esta chegue ao combustível.
Os túneis serão cobertos com betão, para não serem perturbados durante 100.000 anos, porquê sítio de repouso final do combustível nuclear.
Espera-se que o sítio comece a funcionar até 2024 ou 2025 e permaneça operacional até 2120, para depois ser selado permanentemente.
ZAP //