
NASA
A invenção foi feita no publicado campo GOODS North do Hubble, o que mostra que, por vezes, grandes descobertas podem estar escondidas em partes já muito estudadas do fundamento.
Graças aos dados recolhidos pelo telescópio espacial Hubble, uma equipa internacional de astrónomos conseguiu identificar um crescente buraco preto supermassivo nascido no início no Universo, quando o cosmos tinha exclusivamente 750 milhões de anos.
Esta invenção marca assim a primeira vez que uma equipa conseguiu observar a transição de um buraco preto para um buraco preto supermassivo e foi detalhada num estudo publicado na Nature.
Já há muito que as simulações previam a existência de buracos negros em rápida expansão no Universo recém-nascido, mas esta foi a primeira vez que leste processo foi confirmado, com a reparo do peça GNz7q.
“A nossa estudo sugere que o GNz71 é o primeiro exemplo de um buraco preto em rápido desenvolvimento no núcleo poeirento de uma galáxia starburst numa quadra próxima do buraco preto supermassivo mais vetusto publicado do Universo. As propriedades do peça ao longo do espetro eletromagnético estão em concordância com as previsões das simulações”, explica Seiji Fujimoto, astrónomo e líder do estudo.
As teorias actuais preveem que os buracos negros supermassivos surjam nos centros das galáxias starburst antes de expelirem gás e pó e formarem quasares brilhantes. Apesar de serem extremamente raros, já foram detetados casos de galáxias starburst e quasares no início do Universo — e a equipa acredita que o GNz7q pode ser a relação que faltava entre estas duas classes, nota o Tech Explorist.
“O GNz7q faz uma ponte directa entre estas duas raras populações e cria uma novidade avenida até ao entendimento do desenvolvimento rápido de buracos negros supermassivos no início do Universo. A nossa invenção é precursora dos buracos negros supermassivos que observamos em épocas mais tardias”, remata Fujimoto.
Para além das pistas que dá sobre as origens dos buracos negros supermassivos, leste progressão é notável devido à sua localização no campo GOODS North do Hubble, uma das áreas mais escrutinadas do fundamento nocturno, o que mostra que “grandes descobertas podem estar frequentemente escondidas mesmo à nossa frente”.
A equipa espera agora procurar sistematicamente objectos semelhantes usando o telescópio espacial James Webb e usar os seus instrumentos para recolher detalhes sem precedentes quando leste estiver totalmente operacional.
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