
Num novo estudo, que analisou 507 jovens voluntários, encontrou uma relação significativa entre o microbioma e os comportamentos de consumo de álcool.
Bebemos mais álcool porque temos certas bactérias intestinais, ou temo-las porque bebemos mais álcool?
Segundo um novo estudo, a relação entre os dois fatores pode ser bidirecional.
O estudo, que foi publicado na Nature em Abril, foi transportado por cientistas da Universidade Complutense de Madrid, encontrou associações convincentes entre a formação das bactérias intestinais e o consumo de álcool.
De congraçamento com o New Atlas, não só o consumo excessivo está ligado a um perfil microbiológico ilustre, uma vez que a investigação sugere que certas bactérias podem ser responsáveis pelo aumento do consumo de álcool.
“O estudo representa um progressão significativo na nossa compreensão do papel da microbiota intestinal no comportamento, especificamente o comportamento do consumo voluntário de álcool”, disse Elena Giné, autora do estudo.
A investigação analisou pela primeira vez 507 jovens voluntários. Cada um deles preencheu um questionário sobre o comportamento de consumo de álcool e faz análises fecais.
Utilizando uma medida conhecida uma vez que Graduação de Fezes de Bristol, o estudo encontrou uma relação linear entre o consumo de álcool e o tipo de fezes de um sujeito.
Um pequeno número de amostras foi logo analisado a nível das bactérias, tendo sido comparados os resultados das análises de um grupo de não bebedores com as de um grupo que consumia bastante álcool.
Neste último grupo, os investigadores observaram um aumento da exuberância de Actinobactérias, em conferência com os não bebedores.
O passo seguinte da investigação foi estudar a relação entre o consumo de álcool e o microbioma de uma padrão de animais.
Rapidamente se tornou simples que o aumento dos volumes de consumo de álcool num rato alterou a formação do microbioma.
Mas a questão que se coloca é se a relação poderá ser bidirecional e se as bactérias intestinais poderiam estar a fazer os animais tomar mais.
Para responder a estas duas questões, os investigadores realizaram um transplante fecal de animais dependentes de álcool para um grupo de controlo saudável.
E incrivelmente, os animais que receberam o transplante dependente de álcool aumentaram significativamente a sua ingestão voluntária desta substância em conferência com um grupo de controlo.
Para explorar a verosímil§ associação casual, os investigadores administraram logo antibióticos aos animais dependentes de álcool, o que posteriormente levou a uma subtracção no seu consumo de álcool.
A grande vácuo deste estudo é não saber exatamente quais as bactérias que podem estar associadas a estas alterações no consumo de álcool.
As investigações com animais confirmaram as descobertas em humanos, que associam Actinobactérias a níveis mais elevados de consumo de álcool.
Todavia, tornou-se relativamente simples que o aumento da exuberância de Actinobactérias é uma consequência do consumo de mais álcool e não um fator causal no aumento dos níveis de consumo.
A diferença bacteriana mais significativa detetada no estudo bicho foi uma subtracção no género Porphyromonas.
Os investigadores colocam a hipótese de uma espécie de “feed-back loop” onde o consumo de álcool pretexto uma subtracção dos níveis de Porphyromonas, o que favorece o incremento de outras bactérias alterando subsequentemente a formação global do microbioma de uma forma que pode, “modular o comportamento do hospedeiro na procura de álcool“.
José Antonio López, responsável principal do novo estudo, diz que é verosímil que o microbioma desempenhe um papel nos comportamentos de consumo de álcool.
E se esta associação puder ser melhor compreendida, logo é plausível assumir que a modificação do microbioma pode ser uma forma de ajudar a tratar aqueles que sofrem de transtornos relacionados com o consumo de álcool.
Inês Costa Macedo, ZAP //