Invenção forma mais rápida de tratar cancro: implante de imunoterapia

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Artush / Canva

Investigadores da Universidade Estatal da Carolina do Setentrião (NCSU) desenvolveram um implante, semelhante a um marshmallow, que pode treinar o sistema imunitário de um paciente para combater o cancro.

Nos testes em ratos, a técnica era mais eficiente contra o cancro e podia ser aplicada muito mais rapidamente do que outras imunoterapias, segundo a News Atlas.

Um dos tratamentos de cancro mais promissores é a imunoterapia celular CAR T, onde as células imunitárias de um paciente são removidas e treinadas para “caçar” o cancro, antes de serem reintroduzidas no corpo. Por mais eficiente que o tratamento tenha sido, leva várias semanas a preparar-se, e tem um dispêndio muito proeminente.

Para nascente novo estudo, publicado em março na Nature Biotechnology, a equipa da NCSU desenvolveu uma forma de realizar uma grande segmento deste processo dentro do corpo do paciente.

Os investigadores chamam à novidade tecnologia Andaimes Multifuncionais de Alginato para Engenharia e Libertação de Células T (MASTER) que, porquê o nome sugere, são andaimes em forma de esponja, que libertam células CAR T.

O processo começa de uma forma parecida à terapia celular regular com células CAR T. Os primeiros investigadores recolhem células T de um paciente e programam-nas para combater o cancro, misturando-as com um vírus que introduz o gene CAR.

Mas o passo seguinte é dissemelhante — a mistura é portanto adicionada a um MASTER, que a absorve porquê se fosse uma esponja.

O MASTER contém anticorpos que ativam as células T, muito porquê as interleucinas que desencadeiam a proliferação celular.

Em seguida o dispositivo ser implantado no doente, os anticorpos ativam as células T, que depois interagem com os vírus para se tornarem células T CAR.

As interleucinas espalham estas células CAR T, e o “tropa recém treinado” sai do MASTER para testilhar o cancro no corpo.

A equipa sublinha que a técnica tem várias vantagens sobre as imunoterapias atuais das células CAR T. Para encetar, é muito mais rápida, demorando unicamente horas em vez de semanas.

As células, porquê estão “mais frescas”, podem persistir mais tempo no corpo, mostrando uma potência mais potente contra o cancro, e apresentando menos marcadores de esgotamento das células T.

Testes em ratos com linfoma demonstraram estas vantagens. A equipa tratou um grupo com células CAR T usando um MASTER, outro grupo com terapia convencional com células CAR T e um outro grupo de teste recebeu células T, que não tinham sido concebidas.

“O resultado final é que os ratos que receberam tratamento celular CAR-T via MASTER tiveram resultados muito melhores no combate aos tumores do que os ratos que receberam tratamento celular convencional CAR-T”, salientou Pritha Agarwalla, principal autora do estudo.

Melhor ainda, os ratos MASTER mostraram uma eficiência a longo prazo, combatendo com sucesso a reincidência do linfoma.

A equipa de investigação diz que o tratamento deveria ser muito mais rápido e menos dispendioso do que as atuais imunoterapias com células CAR-T, mas ainda há muito trabalho a fazer, antes que os ensaios clínicos em humanos possam encetar.

  Alice Carqueja, ZAP //

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