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Jornada nórdica
Estudo comparou a estirão que inclui bastões com outros exercícios porquê remo, ciclismo e treinos de subida intensidade.
Tirocínio físico. Um tema recorrente em milhões de casas.
Todos sabemos que fazer treino traz diversos benefícios para a saúde e que pode prolongar a vida da pessoa.
E qual é a melhor hora para o fazer?
E onde está a molécula que permite benefícios semelhantes sem ser preciso fazer treino físico?
Finalmente, percorrer é a melhor forma de realizar treino físico? Se calhar não.
De entendimento com um estudo recente publicado no Canadian Journal of Cardiology, a estirão nórdica é o melhor treino físico.
De entendimento com a revista Visão, 130 pessoas envolveram-se nesta investigação, que durou quase três meses.
A estirão nórdica – realizada com bastões – foi comparada com exercícios físicos contínuos e moderados (remo, ciclismo…) e com treinos de subida intensidade.
A rotina de muitos finlandeses levou a melhor. Todos ajudam em casos de depressão e todos contribuem para melhorar a qualidade de vida, mas a estirão nórdica melhora também a capacidade funcional das pessoas.
Quem prefere a estirão nórdica, vê as suas capacidades funcionais aumentarem 19%. Os treinos de subida intensidade melhoram essas capacidades em 13% e os casos de remo ou ciclismo, entre outros, sobem 12%.
Os “segredos” estarão no treino dos músculos e nos bastões.
80% ou 90% dos nossos músculos estão a mexer, na estirão nórdica – caminhar ou percorrer, por exemplo, implica o movimento de 40% dos músculos, lembra a American Nordic Walking Association.
Os bastões permitem que a velocidade e o controlo da postura sejam superiores – embora seja precisa muita coordenação e muito segurança para realizar a estirão nórdica. E é preciso muito desvelo, para quem não está habituado.
“A nossa investigação, ao mostrar os benefícios superiores da estirão nórdica sobre a capacidade funcional, destaca uma opção selecção de treino que requer um dispêndio e equipamento mínimos para melhorar a saúde física e mental”, afirmou Jennifer Reed, autora do estudo.
Agora a equipa de investigação vai procurar perceber as vantagens da estirão nórdica na força superior e subordinado do corpo e em indicadores de saúde cardiovascular.
ZAP //