“Luz de cinco cores.” Texto chinês pode moderar o mais idoso registo de uma aurora boreal

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(dr) The National Diet Library of Japan

Um dos fragmentos dos Bamboo Annals, que contém a referência mais antiga conhecida a uma aurora

Os cientistas suspeitam de que o evento celestial mencionado num idoso texto chinês é a mais antiga referência conhecida a uma aurora boreal.

Os Bamboo Annals (ou Zhushu Jinian, em mandarim) relatam a história da China desde os primeiros tempos lendários até ao período da sua provável produção, no século IV a.C..

Os cientistas já conhecem esta crónica há muito tempo, mas um novo olhar sobre os textos permitiu desvendar novos detalhes científicos. Neste caso, os investigadores examinaram a menção de uma “luz de cinco cores” observada na troço setentrião do fundamento numa noite próxima do termo do reinado do rei Zhao, da dinastia Zhou.

Apesar de o ano exato ser incerto, a equipa da Universidade de Nagiya, no Japão, usou reconstruções atualizadas da cronologia chinesa para estabelecer 977 e 957 a.C. porquê os dois anos mais prováveis, dependendo de porquê o reinado de Zhao é datado.

Segundo o transmitido da instituição, a “luz de cinco cores” é consistente com uma grande tempestade geomagnética.

Em meados do século X a.C., o pólo setentrião magnético da Terreno estava propenso para o lado eurasiano, tapume de 15 graus mais próximo da China do que atualmente. Isto significa que o oval da aurora poderia ter sido visível para os observadores do país asiático em momentos de perturbação magnética significativa.

O estudo, publicado recentemente na Advances in Space Research, estima que o limite equatorial do oval da aurora estaria localizado a uma latitude magnética de 40° ou menos.

A confirmar-se, oriente seria o primeiro registo datável de uma aurora boreal espargido em qualquer lugar do mundo.

Segundo os autores do item, a invenção “ocorre exclusivamente dois anos depois a do detentor anterior desta realce – vários registos de auroras candidatas inscritos em placas cuneiformes pelos astrónomos assírios no período 679-655 a.C.“. Outro provável registo primitivo de uma aurora é mais recente: data de 567 a.C. e estava no quotidiano astronómico do rei babilónico Nabucodonosor II.

Descrições populares das auroras boreais representam informações históricas valiosas que podem ajudar os cientistas a modelar padrões do clima espacial e atividade solar a longo prazo.

  ZAP //

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