Mais de 12 milénio pessoas já manifestaram pedestal a

Desde o dia 5 de fevereiro, quando participou do ato por justiça a Moïse Kabagambe, o vereador Renato Freitas (PT) sofre uma série de ataques e é cândido de um processo de cassação de seu procuração por quebra de decoro parlamentar.
Uma vez que forma de pressionar pela manutenção do procuração do vereador, um requerimento coleta pedestal popular. Até o momento, 12.137 pessoas já assinaram o documento. De forma virtual, as assinaturas são atualizadas em tempo real.
“É necessário e urgente que sejam garantidas a vitória da verdade, da democracia do recta à vida. Renato Freitas foi eleito democraticamente com mais de 5 milénio votos da população curitibana que é representada pela sua atuação política”, diz trecho do requerimento.
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O texto ainda aponta que o processo contra o vereador reflete o racismo estrutural das instituições brasileiras. “Renato é cândido do racismo que denuncia. O processo não pode ser realizado à revelia dos fatos verdadeiros. […] Renato era e segue sendo visto porquê incompatível com a quesito de vereador e de sujeito de direitos”, aponta o texto.
O documento é assinado também por 14 entidades e movimentos populares, entre eles o Movimento Preto Unificado – Paraná (MNU-PR), a Movimenta Feminista Negra, o Movimento Preto Evangélico do Paraná, a Marcha Mundial das Mulheres do Paraná, a Frente Feminista de Curitiba, Região Metropolitana e Litoral e a CUT-PR.
Vereador tem 15 dias para apresentar resguardo na Câmara
Na quinta (17), o Raciocínio de Moral e Decoro Parlamentar da Câmara Municipal de Curitiba (CMC) se reuniu para iniciar a estudo das queixas contra Renato Freitas.
O parlamentar é cândido de cinco representações que atribuem a ele quebra do decoro parlamentar por ter participado da suposta invasão da Igreja do Rosário.
O vereador Sidnei Toaldo (Patriotas) será o relator do processo, tendo porquê vice a vereadora Maria Leticia (PV).
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Nesta segunda (21), o presidente do Raciocínio, Dalton Borba (PDT), expediu missiva de notificação para que Freitas apresente sua resguardo. O vereador é considerado intimado a partir desta quarta (23), independente da confirmação da leitura.
Freitas tem o prazo de 15 dias úteis para apresentar sua resguardo e indicação de provas.
Relembre o caso
No dia 5 de fevereiro, manifestantes foram até o Largo da Ordem, no Núcleo de Curitiba, reclamar por justiça a Moïse Kabagambe, imigrante preto assassinado no Rio de Janeiro.
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O ato aconteceu em frente à Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos de São Benedito, um lugar histórico para a população negra curitibana por ser uma igreja construída por e para pessoas escravizadas, no século 18.
Depois a missa, o grupo de manifestantes decidiu entrar na igreja. Renato Freitas estava entre os manifestantes. “Pacificamente, assim porquê entramos na igreja, saímos e seguimos com a revelação, reivindicando políticas públicas para imigrantes e de combate ao racismo”, afirmou o vereador, à era.
:: “Igreja é um lugar sagrado, mas é também um lugar político”, afirma padre de Curitiba ::
Desde portanto, Freitas tem sido indiciado de liderar uma invasão à igreja, que teria interrompido de forma violenta a missa.
Imagens feitas pela reportagem do Brasil de Trajo Paraná comprovam a versão do vereador, mostrando a igreja vazia no momento da ingresso dos manifestantes.
Natividade: BdF Paraná
Edição: Lia Bianchini