Mexilhões desvendam justificação da mini Idade do Gelo da há 800 anos

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Pixabay / Pexels

A formação química das linhas de incremento dos mexilhões regista as flutuações anuais no envolvente marítimo e dá pistas sobre o que gerou a mini Idade do Gelo que levou ao resfriamento no Atlântico Setentrião há 800 anos.

Os moluscos são os historiadores do mundo proveniente, já que marcas de incremento nas suas cascas revelam informações importantes sobre o envolvente a sua evolução ao longo do tempo.

Segundo um novo estudo publicado na Nature Communications, estas linhas nas cascas dos mexilhões podem ser lidas e interpretadas pelos cientistas séculos depois.

Os maiores dos moluscos têm estabelecido passagens na calcite mineral há mais de 500 milhões de anos, quase 300 milhões de anos antes do emergência dos dinossauros, o que nos dá um olhar sem precedentes sobre o clima no pretérito.

Oferecido que absorvem isótopos de carbono e oxigénio da chuva para produzir as suas conchas, a formação química das linhas de incremento dos mexilhões regista as flutuações anuais no envolvente marítimo, porquê a temperatura da chuva, a sua salinidade e o carbono dissolvido, relata o Science Alert.

Uma novidade estudo a estes registos de bivaldes revelou que uma mudança no clima global há muro de 800 anos foi causada por um ciclo vicioso que acabou com a firmeza do sistema climatológico no Oceano Atlântico Setentrião, tornando-o mais indiferente do que o normal. Esta pequena Idade do Gelo começou no século XIII e só acabou com o aquecimento gerado pelas atividades humanas.

De entendimento com o que as cascas dos mexilhões permitem concluir, nascente resfriamento foi causado pela fragilização abrupta dos padrões das correntes oceânicas subpolares.

Os cientistas suspeitam de que a certa profundeza as temperaturas no Atlântico Setentrião provocaram cada vez mais a fusão do gelo no Oceano Ártico, o que fez com que a chuva salgada fosse progressivamente diluída com a mistura com chuva gula — o por que sua vez enfraqueceu as correntes.

Paul R. Halloran et al / Nature Communications

Por justificação de tudo isto, a quantidade de calor que as correntes levavam até ao pólo Setentrião foi diminuindo, dando origem à mini Idade de Gelo. Hoje em dia, a tendência é para o aquecimento das águas e o Atlântico Setentrião está a aproximar-se de outro limite perigoso.

“Se a rápida perda de gelo marítimo do Ártico, o derretimento apressurado do véu de gelo da Gronelândia e a exportação associada de chuva gula para as principais regiões convectivas do Atlântico Setentrião continuarem, um ponto de inflexão do giro subpolar pode novamente provocar alterações climáticas regionais rápidas e duradouras”, alertam os autores.

  ZAP //

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