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A vida na Terreno depende de ciclos que, finamente equilibrados e entrelaçados, permitiram na sua união produzir as circunstâncias exatas de que precisamos para prosperar. Segundo um novo estudo, houve uma diferença perturbadora num desses ciclos.
Trata-se do sistema energético, constituído pelas entradas e saídas da vontade recebida do Sol e que dita o clima dos planetas. Em Marte, por exemplo, pensa-se que a mudança sazonal no desequilíbrio energético foi murado de 15,3% entre as estações – e de 0,4% na Terreno -, o que pode ser a culpa das tempestades de poeira.
Durante qualquer tempo, antes da dezena de 1750, esse ciclo energético esteve relativamente equilibrado na Terreno. Atualmente, porém, foi criado um desequilíbrio que duplicou o resultado em somente 15 anos, referem os investigadores no estudo, publicado recentemente no Environmental Research Climate.
“O desequilíbrio energético líquido é calculado analisando a quantidade de calor absorvida pelo Sol e a quantidade que o planeta é capaz de irradiar de volta para o espaço”, explicou o investigador Kevin Trenberth, do Meio Pátrio de Investigação Atmosférica, nos Estados Unidos (EUA), um dos autores.
Embora ainda não seja verosímil “medir diretamente esse desequilíbrio”, pode-se fazer uma estimativa através de um inventário das alterações na vontade. Trenberth e o físico Lijing Cheng, da Liceu Chinesa de Ciências, revisaram logo os dados de todos os componentes do sistema climatológico – terreno, gelo, oceano e atmosfera -, entre 2000 e 2019, criando um inventário destas mudanças.
A atmosfera terrestre reflete quase um quarto da vontade que a atinge, ao contrário do que acontece na Lua, que a absorve totalmente, levando a temperaturas de 100º C na superfície. A maior troço desta vontade é absorvida pela Lua e irradiada de volta para o espaço porquê radiação térmica infravermelha – ou seja, porquê calor.
A diferença entre a Terreno e a Lua está na atmosfera. Algumas moléculas na atmosfera terrestre captam esse calor antes de alcançarem o espaço e continuam a retê-lo, criando assim os gases com efeito de estufa. Essa vontade retida não só altera o sítio, porquê tem impacto no seu envolvente.
Do totalidade, 4% desta vontade vai para o aumento da temperatura da Terreno, 3% para o degelo e murado de 93% são absorvidos pelo oceano. Embora menos de 1% circule na nossa atmosfera, é o suficiente para aumentar diretamente a sisudez e a frequência de eventos climáticos extremos, porquê as secas e as cheias.
Porém, o aumento da turbulência atmosférica também pode ser útil. “Estes eventos meteorológicos movem a vontade e ajudam o sistema climatológico a livrar-se da mesma, irradiando-a para o espaço”, explicaram os investigadores.
As nuvens e o gelo também ajudam a refletir a radiação solar antes que esta se transforme em ondas de calor. Mas tanto as nuvens refletoras porquê o gelo estão a ser reduzidos devido a perturbações no ciclo energético.
“Modelar o desequilíbrio energético da Terreno é um duelo. As observações relevantes e a sua síntese precisam de ser melhoradas”, disse Cheng. “Entender porquê as formas de vontade estão distribuídas e porquê são sequestradas ou irradiadas de volta para o espaço dar-nos-á uma melhor compreensão do nosso porvir”, frisou.
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