“Mulher que cheira Parkinson” inspira teste à pele para diagnóstico

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AnnyksPhotography / pixabay

Uma mulher com olfato hiper-sensível ajudou investigadores da Universidade de Manchester a gerar um teste para detetar a doença de Parkinson.

De negócio com um expedido de prelo da Universidade de Manchester, novas pesquisas sugerem que as pessoas com a doença de Parkinson têm lípidos com um peso molecular ressaltado, significativamente mais ativos.

A investigação incluiu um grupo de protótipo de 79 pessoas com Parkinson, em conferência a um grupo de controlo saudável de 71 pessoas.

Os investigadores utilizaram cotonetes para recolher amostras dos participantes, passando-as ao longo da nuca e identificando os compostos presentes com espectrometria de volume.

O método combina a separação da mobilidade iónica com a espectrometria de volume por pulverização de papel e pode ser realizado em três minutos desde o esfregaço até aos resultados, avança o Interesting Engineering.

“Estamos bastante entusiasmados com os resultados, que nos deixam mais perto de gerar um teste diagnóstico de Parkinson que possa ser usado na clínica”, explicou Perdita Barran, professora na Universidade de Manchester e autora principal da investigação, publicada a 7 de setembro no Journal of the American Chemical Society.

O estudo foi inspirado por Joy Milne, uma mulher de 72 anos da Escócia que tem Hiperosmia, uma exigência hereditária que lhe dá sensibilidade acrescida aos odores.

A doença rara de Milne permitiulhe reparar num odor estranho no seu marido, Les, aos 33 anos. 12 anos depois, o varão foi diagnosticado com Parkinson.

A mulher que cheira Parkinson“, uma vez que passou a ser chamada, contou a Tilo Kunath, da Universidade de Edimburgo, sobre a mudança do cheiro em seguida o diagnóstico do seu marido ter sido confirmado.

Desencadeou assim um procedimento que permitiu a geração de um teste de esfregaço, por investigadores da Universidade de Manchester.

Intrigados com sua capacidade, os cientistas decidiram investigar o que mais é que Milne conseguia farejar e se esta exigência poderia ser aproveitada para ajudar a identificar pessoas com condições neurológicas.

Os investigadores estão entusiasmados com a possibilidade do NHS (serviço vernáculo de saúde do Reino Uno) poder utilizar um teste simples para a doença, mesmo que a investigação ainda esteja na sua período inicial.

Parkinson é a exigência neurológica que cresce mais rápido, e pode provocar vários sintomas, tais uma vez que dificuldade em caminhar, falar e tremores. Infelizmente, ainda não existe uma trato disponível, mas alguns métodos de tratamento ajudam a desapoquentar os sintomas e a manter a qualidade de vida.

Também não existe um método definitivo para diagnosticar Parkinson. Portanto, o diagnóstico é fundamentado nos sintomas e na história médica dos pacientes.

O esfregaço de pele pode ser implementado para desenvolver um diagnóstico mais rápido, se for muito sucedido fora das condições laboratoriais.

“Neste momento, desenvolvemos o teste num laboratório de investigação, e estamos agora a trabalhar com colegas em laboratórios analíticos dos hospitais para transferir o nosso teste para eles, para que possa funcionar num envolvente do NHS”, salientou Barran, em entrevista à BBC.

“Esperamos dentro de dois anos poder debutar a testar pessoas na espaço de Manchester”, concluiu o investigador.

  ZAP //

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