o helicóptero de Leonardo da Vinci voa mesmo — porquê um drone

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Uma equipa de engenheiros readaptou um drone com o design do “helicóptero” de Leonardo da Vinci e conseguiu que ele voasse.

O “helicóptero” de Leonardo da Vinci, ou parafuso distraído, foi mais um dos projetos mais inovadores de Leonardo da Vinci.

O projecto foi idealizado em 1493, murado de 450 anos antes do que conhecemos atualmente porquê um helicóptero voasse pela primeira vez.

O design de Da Vinci não é igual ao do helicóptero que conhecemos hoje. O famoso esboço descreve uma lâmina vertical em forma de parafuso a remoinhar em lesma em torno do seu eixo médio.

O parafuso distraído de Da Vinci empurra o ar para insignificante, impulsionando a sua avião para cima. Se a rotação do parafuso for realizada a uma velocidade suficientemente grande para trasladar ar com mais volume do que a da avião, esta sobe no ar.

“Se nascente manufactura em forma de parafuso for muito construído — ou seja, feito de linho recoberto com goma e girado rapidamente, o dito manufactura em forma de parafuso vai ‘perfurar’ o ar com a sua lesma e subirá tá”, escreveu, na profundidade, o génio italiano.

O que faltava a Da Vinci eram os materiais necessários para erigir aquilo que tinha idealizado. Ou por outra, também não tinha a força motriz contínua para erigir tal máquina.

Tanto quanto sabemos, os planos do polímato nunca saíram do papel. A questão manteve-se: seria o talento de Leonardo da Vinci capaz de voar?

Em 2020, uma equipa de estudantes de engenharia realizou um estudo dos fatores práticos necessários para que o helicóptero da Vinci descolasse.

Os entusiastas descobriram que o sistema de parafuso, com inúmeras modificações, poderia ser adicionado a um drone moderno que poderia mesmo voar, recorda o portal Freethink.

O estudo sugeria que um parafuso relativamente estreito com uma lâmina a subir rapidamente produzia o maior impulso.

A construção e os materiais da lâmina também podem ser modernizados. O melhor material da lâmina é uma folha de polímero conhecida porquê Dacron. Já o eixo de suporte vertical seria feito de alumínio.

Os engenheiros também propuseram modificações radicais, porquê minúsculos pesos de tungsténio suspensos em braços de fibrilha de carbono.

Alguns dos detalhes mais complexos e caros foram sacrificados pela eficiência no primeiro protótipo feito à mão da equipa.

Para realizar um voo de teste, os engenheiros substituíram as hélices de um drone por lâminas de parafuso de plástico feitas de conformidade com os cálculos baseados no projeto de Da Vinci.

Et voilà: o talento de Leonardo da Vinci voa mesmo.

  Daniel Costa, ZAP //

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