
NASA/JPL-Caltech
O fundo do oceano é famoso por ser menos explorado do que a superfície de Marte.
Quando uma equipa de cientistas mapeou recentemente o fundo do mar e sedimentos antigos por insignificante, descobriu o que parece ser uma cratera de impacto de asteróides.
A cratera, denominada “Nadir” em homenagem ao vulcão vizinho Serra do Mar de Nadir, tem a mesma idade que o impacto Chicxulub causado por um enorme asteróide no final do período Cretáceo, há murado de 66 milhões de anos, que dizimou os dinossauros e muitas outras espécies. A invenção, publicada em Science Advances, levanta a questão de saber se a cratera pode estar relacionada com o Chicxulub de alguma forma.
Se confirmada, seria também de enorme interesse científico universal, pois seria um de um número muito pequeno de impactos de asteróides marinhos conhecidos, dando assim novos conhecimentos únicos sobre o que acontece durante a colisão. A cratera foi identificada usando “reflexão sísmica” porquê segmento de um projeto mais largo de reconstrução da separação tectónica da América do Sul de África no período Cretáceo.
A reflexão sísmica funciona de forma semelhante aos dados ultra-sónicos, enviando ondas de pressão através do oceano e do seu solo e detectando a vigor que é refletida de volta. Estes dados permitem aos geofísicos e geólogos reconstruir a arquitetura das rochas e sedimentos. Percorrendo estes dados no final de 2020, a com uma particularidade altamente invulgar.
Entre os sedimentos planos e estratificados do planalto da Guiné, a oeste de África, encontrava-se o que parecia ser uma grande cratera, com pouco menos de 10 quilómetros de largura e várias centenas de metros de profundidade, enterrada aquém de várias centenas de metros de sedimentos.
Muitas das suas características são consistentes com uma origem de impacto, incluindo a graduação da cratera, a relação entre a fundura e a largura, e a fundura da borda da cratera. A presença de depósitos caóticos fora do solo da cratera também se parece com ‘ejeta’ – material expelido da cratera imediatamente a seguir a uma colisão.
A equipa considera que outros processos possíveis que poderiam ter formado uma tal cratera, tais porquê o colapso de um vulcão submarino ou de um pilar de sal aquém do fundo do mar. Uma libertação explosiva de gás a partir de insignificante da superfície também poderia ser uma motivo. Mas nenhuma destas possibilidades é consistente com a geologia lugar ou a geometria da cratera.
Em seguida identificar e caracterizar a cratera, foram construídos modelos computorizados de um evento de impacto para ver se conseguíamos replicar a cratera e caracterizar o asteróide e o seu impacto. A simulação que melhor se adapta à forma da cratera é para um asteróide de 400 metros de diâmetro que atinge um oceano de 800 metros de profundidade.
As consequências de um impacto no oceano a tais profundidades de chuva são dramáticas. O resultado seria uma pilastra de chuva de 800 metros de espessura, muito porquê o asteróide e um volume suculento de sedimentos a serem instantaneamente vaporizados — com uma grande esfera de queima visível a centenas de quilómetros de intervalo.
As ondas de choque do impacto seriam equivalentes a um terramoto de magnitude 6,5 ou 7, o que provavelmente desencadearia deslizamentos de terreno subaquáticos em volta da região. Formar-se-ia um comboio de ondas de tsunami.
A explosão do ar da explosão seria maior do que tudo o que se ouviu na Terreno na história registada. A vigor libertada seria aproximadamente milénio vezes superior do que a da recente erupção de Tonga. É também provável que as ondas de pressão na atmosfera amplificassem ainda mais as ondas do tsunami longe da cratera.
Um dos aspetos mais intrigantes desta cratera é que ela tem a mesma idade que o gigantesco evento Chicxulub, mais ou menos um milhão de anos, na fronteira entre os períodos Cretáceo e Paleogénico há 66 milhões de anos. Mais uma vez, se esta é realmente uma cratera de impacto, poderá ter alguma relação entre elas?
A primeira é que poderiam ter-se formado a partir da rutura de um asteróide pai, com o miga maior resultando no evento Chicxulub e um miga menor (a “mana mais novidade”) formando a cratera de Nadir. Se assim for, os efeitos nocivos do impacto Chicxulub poderiam ter sido exponenciados pelo impacto Nadir, exacerbando a seriedade do evento de extinção em tamanho.
O evento de separação poderia ter sido formado por uma quase colisão anterior, quando o asteróide ou cometa passou suficientemente perto da Terreno para testar forças gravitacionais suficientemente fortes para o alongar. A colisão real poderia logo ter ocorrido numa trajectória ulterior.
Outra possibilidade é que o Nadir fez segmento de um “aglomerado de impacto” de longa duração, formado por uma colisão na cintura de asteróides no início da história do Sistema Solar. Isto é sabido porquê a hipótese do “pequeno primo”.
ZAP //