
Um novo estudo trouxe luzes sobre o maravilha da utilização do som para o refrigério da dor.
O novo estudo que fala no maravilha da utilização do som para o refrigério da dor foi publicado na Science nascente mês.
Utilizando técnicas de imagiologia de ponta, uma equipa internacional de investigadores descobriu o mecanismo neural pelo qual o som reduz a sensibilidade à dor, e surpreendentemente, volumes baixos foram mais eficazes do que aumentar o volume da música.
Em 1960, um dentista chamado Wallace Garder publicou um estudo invulgar que pretendia utilizar o som para o refrigério da dor. O dentista relatou a realização de mais de 200 procedimentos de extração de dentes utilizando o som porquê único agente analgésico.
O seu estudo também citou outros oito dentistas que utilizaram com sucesso o que foi portanto denominado de “analgesia de áudio”.
Desde portanto, o maravilha tem sido replicado várias vezes por investigadores em todo o mundo, mas pouco se sabe sobre porquê o cérebro podia realmente estar a produzir estes efeitos analgésicos.
Yuanyuan Liu, quinhoeiro sénior da novidade investigação, disse que os estudos anteriores insinuaram mecanismos cerebrais que poderiam estar em jogo, mas nascente novo trabalho reside, pela primeira vez, no giro neural real.
“Os estudos de imagem do cérebro humano têm implicado certas áreas do cérebro na analgesia induzida pela música, mas estas são exclusivamente associações”, disse Liu, do Instituto Vernáculo de Investigação Dentária e Craniofacial. “Nos animais, podemos explorar e manipular mais completamente os circuitos para identificar os substratos neurais envolvidos”.
Em primeiro lugar, os investigadores testaram a teoria universal de que a música clássica aprazível poderia ter propriedades analgésicas próprias. Para os ratos foi tocada uma peça de música chamada Réjouissance por Johann Sebastian Bach enquanto eram injetados com uma solução nas suas patas para testar os limiares de dor.
Através de experiências com diferenças, o volume da música foi aumentado em incrementos de 5-db. A primeira surpresa do estudo veio com a invenção de que o único volume eficiente porquê analgésico era o mais sombrio — a 50 db, exclusivamente 5 db supra do volume envolvente da sala.
Em vez de música clássica, as mesmas experiências foram conduzidas utilizando rumor branco e uma versão da peça clássica deslocada para toar repugnante. Cá os investigadores depararam-se com a segunda invenção inesperada — todos os sons geraram efeitos analgésicos nos animais.
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“Ficámos realmente surpreendidos que a intensidade do som, e não a categoria ou a sensação de prazer do som fosse importante”, acrescentou Liu.
Por termo, os investigadores procuraram desvendar exatamente quais os circuitos neurais que pareciam estar a gerar estes efeitos analgésicos influenciados pelo som. Utilizando uma série de técnicas sofisticadas para ampliar as vias neurais ativas, os investigadores descobriram uma via direta entre o córtex auditivo e o tálamo.
O som de baixa intensidade pareceu reduzir a atividade neural na extremidade do tálamo desta via, e os testes subsequentes que suprimiram a atividade nesta via utilizando outros métodos que não o som levaram a resultados semelhantes de redução da dor. Curiosamente, isto sugere que a investigação identificou uma via mecanicista através da qual o som reduz diretamente as sensações de dor.
A invenção talvez valide o estudo de Gardner de há 60 anos detrás, que presentemente coloca a hipótese de que a música embotou diretamente a experiência da dor ao provavelmente perturbar a notícia entre os sistemas cerebrais auditivos e o tálamo.
“Ao pensarmos numa explicação, notamos que partes dos sistemas auditivo e da dor se juntam em várias regiões da formação reticular e do tálamo subordinado”, escreveu Gardner em 1960.
“As interações entre os dois sistemas são largamente inibitórias. Tanto o efeito supressor directo porquê os efeitos mediados pelo relaxamento, redução da sofreguidão, e ramal da atenção, podem ser explicados assumindo que a estimulação acústica diminui o ‘lucro’ dos relés de dor sobre os quais os ramos do sistema auditivo colidem”.
Os investigadores Rohini Kunar e Thomas Kunar, num reparo sobre o novo estudo, indicam que os resultados contradizem de certa forma as hipóteses anteriores que argumentam que a anestesia induzida pelo som em humanos talvez se deva exclusivamente a fatores psicológicos, tais porquê estar tranquilo ou distraído pela música.
“Os conceitos anteriores sobre a utilização de música e sons para refrigério da dor atribuíram os seus efeitos à analgesia associada à distração e à redução da sofreguidão”, observou a dupla de investigadores.
“Embora o som possa contribuir para a distração, o estudo de Zhou et al. revela que a analgesia induzida pelo som é uma entidade mecanicista específica por recta próprio, apoiada pela reparo de que a supressão da dor durou vários dias mais do que a serviço do som”.
Liu assinala que a música é muito mais complexa para os humanos do que os roedores, com elementos tais porquê nostalgia, memória e simetria aprazível desempenhando possivelmente papéis relevantes em qualquer efeito analgésico.
“Não sabemos se a música humana significa alguma coisa para os roedores, mas tem muitos significados diferentes para os humanos — tem muitos componentes emocionais”, disse Liu.
Seguindo em frente, será crucial explorar primeiro se nascente giro neural observado em ratos também toca em humanos. E se for validado, portanto poderá terebrar as portas a toda uma série de novos métodos não farmacológicos para o controlo da dor.
Em entrevista para a Science, o neurobiólogo de Harvard Clifford Woolf disse que os resultados sugerem que os baixos volumes de rumor poderiam ser analgésicos úteis em vez da teoria mais tradicional de usar música clássica calmante.
“Muitos teriam antecipado a urgência de ouvir Mozart para obter refrigério da dor”, disse Clifford. “Mas talvez só precisemos de dar aos doentes um nível minúsculo de rumor de zumbido”.
Inês Costa Macedo, ZAP //