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Os oceanos da Terreno podem estar perto de uma grande extinção, se o aquecimento global continuar a aumentar.
Se a humanidade não tomar medidas e o aquecimento global continuar sem diminuir, a vida nos oceanos da Terreno poderá suportar uma extinção em volume, uma perda de biodiversidade que poderá ultrapassar as grandes extinções anteriores do planeta.
Um novo estudo, publicado na Science a 28 de abril, afirma que a emissão de grandes volumes de gases humanos com efeito de estufa para a atmosfera está a mudar profundamente o sistema climatológico da Terreno.
Estas mudanças sem precedentes estão a colocar muitas espécies em risco de extinção, de conciliação com a Interesting Engineering.
Para desvendar a situação, os investigadores Justin Penn e Curtis Deutsch utilizaram um padrão ecofisiológico, que pesou os limites fisiológicos de uma espécie, em relação à temperatura marinha projetada, e às condições de oxigénio.
O objetivo era estimar a verosimilhança de extinção das espécies marinhas, em vários cenários de aquecimento climatológico.
Penn e Curtis descobriram que se as temperaturas globais continuarem a aumentar ao ritmo atual, é provável que os ecossistemas marinhos em todo o mundo sofram extinções em volume comparáveis ao tamanho e à seriedade da extinção da end-Permian, a famosa “Grande Morte”.
Esta extinção ocorreu há murado de 250 milhões de anos e dizimou 57% das famílias biológicas, 83% dos géneros, 81% das espécies marinhas e 70% das espécies de vertebrados terrestres.
O consenso científico é de que as razões para a extinção da end-Permian foram as altas temperaturas, a anóxia oceânica, e a os ácidos causados pelos enormes volumes de dióxido de carbono de erupções vulcânicas.
A equipa de investigação também encontrou padrões em risco de extinção futura.
Prevê-se que os oceanos tropicais, por exemplo, percam a maioria das espécies devido às alterações climáticas, com muitas delas a deslocarem-se para latitudes mais elevadas e condições mais adequadas para sobreviver.
Por outro lado, as espécies polares são suscetíveis de se extinguirem, se os seus habitats desaparecerem por completo da Terreno.
Para além do aquecimento da temperatura dos oceanos e do esgotamento do oxigénio devido ao clima, há também impactos humanos diretos, porquê a ruína de habitats, a pesca excessiva e a poluição costeira, que colocam as espécies marinhas em transe.
Com o ritmo das alterações climáticas catastróficas, o porvir da vida oceânica tal porquê a conhecemos permanece ignoto.
Mas, há esperança, uma vez que o estudo também descobriu que a redução ou inversão das emissões de gases com efeito de estufa pode reduzir as taxas de extinção em até 70%.
Segundo um relatório do IPCC divulgado em abril, a fundura é “agora ou nunca“. As emissões globais devem atingir o seu pico até 2025, a termo de executar o objetivo do Negócio de Paris de limitar os aumentos de temperatura a 1,5 graus Celsius.
Depois, devem subtrair 43% até 2030, em relação aos níveis de 2019. Só portanto poderá ter esperança para a vida nos oceanos.
Alice Carqueja, ZAP //