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Investigadores da Universidade A&M do Texas desenvolveram palmilhas de sapatos inteligentes que poderiam ajudar pessoas com Parkinson a prever e evitar quedas perigosas.
Parkinson é uma doença neurodegenerativa que justificação problemas de segurança. Porquê resultado, as quedas são comuns entre os doentes com Parkinson — até 68% caem pelo menos uma vez por ano, de entendimento com vários estudos.
Os médicos podem ordenar o risco de queda de um doente com Parkinson através da Graduação Unificada de Classificação da Doença de Parkinson (UPDRS), que inclui testes de movimento simples, uma vez que caminhar e sovar com os dedos dos pés no pavimento.
Uma vez determinado o risco de queda de um doente, o médico pode sugerir terapias ou intervenções para o ajudar a manter-se de pé.
As avaliações de risco de queda são normalmente realizadas em consultórios médicos, o que as pode colocar fora do alcance de doentes com Parkinson, com graves problemas de mobilidade, ou com transporte pouco fiável. Os doentes podem também não caminhar “normalmente” quando solicitados a fazê-lo em frente a alguém.
“As experiências com doentes mostram que quando lhes pedimos para caminhar, eles estão normalmente muito nervosos, causando diferenças em relação ao seu caminhar normal”, explica Ya Wang, uma das aturas de um novo estudo publicado na IEEE Xplore. “Isto pode confundir o diagnóstico”, acrescenta.
Wang, juntamente com outros investigadores, desenvolveu “palmilhas inteligentes”, que funcionam em conjunto com uma ocupação que pode ordenar o risco de queda.
Depois de colocar as palmilhas nos sapatos, um paciente executa uma série de exercícios. Os sensores nas palmilhas recolhem dados de movimento e enviam-nos para a ocupação, que prevê o risco de queda do paciente.
Num pequeno estudo piloto que envolveu 10 pessoas com Parkinson e 8 controlos saudáveis, as previsões do sistema de palmilhas inteligentes eram quase tão precisas uma vez que o teste de jornada utilizado na UPDRS, avança a Free Think.
A palmilha inteligente pode não ser tão precisa uma vez que os testes de jornada existentes — embora seja difícil de expor com um estudo tão pequeno — mas de entendimento com a equipa, é barata e pode dar às pessoas com Parkinson uma forma mais profíquo de ordenar o seu risco de queda e procurar intervenções, se necessário.
Se as palmilhas forem usadas regularmente, os dados podem ajudar os doentes com Parkinson a monitorizar a progressão da doença ou a eficiência dos tratamentos — se começarem a realizar cada vez mais testes, por exemplo, podem confirmar se um novo medicamento ou terapia está a funcionar.
“Estamos a proporcionar uma forma de os doentes compreenderem facilmente uma vez que os seus sintomas e medicamentos estão correlacionados, ao mesmo tempo que delineamos os riscos numa plataforma fácil de usar”, garante Wang.
“Para pessoas que vivem em zonas rurais ou subdesenvolvidas ou para pessoas que podem não se sentir confortáveis a fazer um teste de jornada, a nossa tecnologia apresenta uma solução para monitorizar a progressão da doença“, conclui Wang.
Alice Carqueja, ZAP //