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Os pinguins africanos modificam os seus chamamentos consoante os seus parceiros e companheiros de colónia. Mostrando assim uma forma de aprendizagem vocal conhecida exclusivamente em alguns animais.
Esta forma de aprendizagem vocal é uma capacidade que anteriormente era conhecida exclusivamente em algumas espécies, incluindo os humanos.
Os pinguins modificam os seus apelos vocais para se tornarem mais semelhantes aos seus parceiros ao longo do tempo.
De convenção com a New Scientist, Luigi Baciadonna na Universidade de Turim, Itália, e os seus colegas gravaram pinguins africanos (Spheniscus demersus) de três colónias diferentes ao longo de três anos, e também observaram os padrões de comportamento de uma colónia para ver que pinguins eram parceiros ou amigos.
No estudo publicado nascente mês na Royal Society Publishing, foram portanto análisadas as chamadas vocais específicas, que os pinguins fazem quando estão isolados ou tentam manter o rasto dos seus colegas.
Compararam quatro assinaturas áudio distintas que representam características tais porquê a frequência e amplitude dos chamamentos. As assinaturas tornaram-se mais semelhantes com o tempo para os pinguins que eram parceiros na mesma colónia, e para os pinguins que ouviam mais chamamentos uns dos outros.
Esta adaptação sonora poderia facilitar aos pinguins a procura dos seus parceiros e colegas de colónia. “Imagine que está num bar, está com os seus amigos e o fragor do seu envolvente é realmente super intenso”, diz Baciadonna. “O que faz é tentar debutar a falar de uma certa forma para que a sua informação seja mais eficiente”.
A capacidade de modificar a informação em resposta ao envolvente, conhecida porquê disposição vocal, é uma segmento fundamental da aprendizagem vocal, um conjunto mais múltiplo de habilidades porquê a produção de novos sons através da aprendizagem ou imitação. A identificação das espécies que apresentam disposição vocal pode fornecer pistas sobre a forma porquê a aprendizagem vocal evoluiu.
Baciadonna e a sua equipa propõem também que nascente ajuste poderia ajudar na coesão do grupo e nos laços sociais entre pinguins individuais.
“Nascente resultado é muito interessante, porque se encontraram estas peças no meio do puzzle de porquê a aprendizagem vocal poderia evoluir e que pressões de seleção poderiam estar envolvidas,” diz Sara Torres Ortiz no Instituto Max Planck de Ornitologia, Alemanha.
A pausa dos pinguins aos humanos na árvore evolutiva sugere que a disposição vocal poderia ser generalidade a muitas outras espécies, mas é preciso recolher dados primeiro. “Pode possuir uma enorme variedade de espécies diferentes que são capazes de modificar ligeiramente as suas vocalizações e têm esta capacidade de disposição vocal, mas ainda não sabemos isso”, acrescenta Ortiz.
Inês Costa Macedo, ZAP //