Por que é que tão difícil para os humanos ter filhos?

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RawPixel / Pexels

Quando comparados com outros animais, os humanos têm muitas dificuldades em levar uma gravidez a termo. Um novo estudo aponta que a culpa disto é dos nossos “cromossomas egoístas”.

Por que é que é tão difícil para os humanos ter filhos? Os problemas de fertilidade e as dificuldades na reprodução parecem muito mais recorrentes entre os humanos do que noutras espécies — e já sabemos a resposta para oriente mistério.

Um novo estudo publicado na PLOS Biology concluiu que a culpa é dos nossos “cromossomas egoístas” que levam a que muitos embriões morram logo no início da prenhez. A invenção pode ter implicações nos tratamentos de fertilidade.

A pesquisa comparou a evolução dos embriões humanos com os embriões de peixe e descobriu que tapume de metade dos óvulos fertilizados morrem muito cedo, ainda antes da mulher sequer desenredar que está pejada.

Nos casos que sobrevivem até a mulher já saber que engravidou, muitos dos embriões acabam por morrer na mesma. Muro de um quarto das gravidezes acaba com um monstruosidade instintivo e mesmo depois de milhares de anos de evolução, a espécie humana continua a ter problemas na reprodução. Porquê?

Os autores do estudo acreditam que a motivo de todas estas mortes prematuras está no facto dos embriões terem o número inverídico de cromossomas. No totalidade, um embrião normal tem 46 cromossomas — 23 da mãe e 23 do pai —, mas é universal possuir embriões com 45 ou 47. No caso de embriões com síndrome de Down, em que há três cópias do cromossoma 21, tapume de 80% das gravidezes não chegam ao termo.

O que torna estas diferenças tão comuns reside, primeiramente, nos óvulos das mulheres, já que se estima que mais de 70% das células reprodutoras femininas tenham o número inverídico de cromossomas.

Para além disto, há certos erros que ocorrem na produção dos óvulos, que é muito vulnerável a mutações “egoístas” que interferem com os processos em mais de 50% dos casos e que causam a ruinoso dos cromossomas do parceiro, um maravilha que também é universal nos ratos, relata o Eurekalert.

Nos mamíferos, estas mutações são muito comuns e os cientistas suspeitam até que seja uma vantagem evolutiva. Devido aos recursos e cuidados que um feto exige da mãe, a evolução poderá ter levado a que os embriões com o número inverídico de cromossomas não sobrevivessem.

“O que é notável é que a morte do embrião beneficia os outros filhos dessa mãe, já que o cromossoma interesseiro está frequentemente nos irmãos ou irmãs que recebem a comida extra”, revela Laurence Hurst, responsável do estudo.

Os cientistas notaram ainda que os peixes e os anfíbios não têm estes problema na reprodução, que parece ser individual dos mamíferos. “Em mais de 2000 embriões de peixes, nenhum tinha erros de cromossomas da mãe”, refere Hurst. As taxas nos pássaros também eram 25 vezes menores do que nos mamíferos.

Nem tudo são más notícias para quem quer engravidar — e os cientistas descobriram pistas que podem ajudar nos tratamentos de fertilidade. A pesquisa sugere que os níveis baixos de uma proteína chamada Bub1 pode aumentar a verosimilhança de surgirem os erros nos números de cromossomas.

“Os níveis de Bub1 descem à medida que as mulheres envelhecem e a taxa de problemas de cromossomas nos embriões sobem. Identificar estes supressores de proteínas e aumentar os seus níveis nas mães mais velhas pode restaurar a fertilidade”, remata Hurst.

  Adriana Peixoto, ZAP //

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