Revelado o rasto de ruinoso deixado pelo asteróide que dizimou os dinossauros

0
3856

(dr) Robert DePalma / University of Kansas

Um novo estudo revela o rasto de ruinoso deixado pelo asteróide que dizimou os dinossauros, há 66 milhões de anos.

Pequenas manchas brancas pontilham uma zona de rochas ao longo do Rio Brazos, no Texas, Estados Unidos. À primeira vista não passam disso mesmo — pequenas manchas —, mas a verdade é que escondem pistas sobre o dia mais catastrófico da história do nosso planeta. 

Há 66 milhões de anos, um enorme asteróide atingiu a Terreno, causando uma cratera com mais de 180 quilómetros de diâmetro, conhecida uma vez que cratera Chicxulub.

O impacto desencadeou incêndios florestais e tsunamis. De seguida, as oscilações do clima deram início à extinção de tapume de 75% de todas as espécies, incluindo os dinossauros não-aviários. Foi o princípio do termo do seu termo.

Uma equipa de investigadores recorreu agora às pequenas pedras encontradas no Texas, conhecidas uma vez que lapilli, para revelar novos detalhes sobre o que aconteceu nos minutos depois o impacto do asteróide, escreve a National Geographic.

Os resultados do estudo publicado leste mês na revista científica Geology mostram que o asteróide atingiu com tanta força a Terreno que vaporizou instantaneamente uma espessa classe de rocha, enviando uma pluma gasosa para o ar juntamente com fragmentos rochosos explodidos da superfície.

O impacto, localizado naquilo que é hoje o México, fez “chover” lapilli a milhares de quilómetros de pausa, incluindo Belize, Texas e até Novidade Jersey.

O lapilli também pode moderar pistas sobre quanto dióxido de carbono permaneceu na atmosfera depois o impacto, que causou um período estimado de até 100 milénio anos de aquecimento global.

A estudo de isótopos de carbono e oxigénio no novo estudo apoia a tese de um mecanismo sugerido anteriormente: os gases condensados das rochas vaporizadas podem agir uma vez que cola lapilli, mantendo os pequenos aglomerados juntos.

David Burtt, responsável principal do cláusula, diz ainda que os cientistas conseguiram medir a temperatura da nuvem de gás que se dissipou no ar há milhões de anos depois o impacto. Os resultados indicam que as pequenas pedras formaram-se a 155 ºC.

“O que há de novo é que eles realmente fixaram uma temperatura num tipo específico de objeto”, salienta David Kring, que dedicou muita da sua investigação à cratera Chicxulub, mas que não participou no estudo.

Estudos anteriores indicavam a possibilidade de se terem registado temperaturas ainda mais altas e sugeriam que o impacto terá causado incêndios até 2.500 quilómetros de pausa.

À volta do sítio do impacto, as temperaturas teriam sido altas o suficiente para suscitar a ignição instantânea das vegetais. Num estalar de dedos, todas as vegetais na zona ficaram reduzidas a cinzas.

A formação de lapilli dentro da nuvem de vapor consumiria segmento do dióxido de carbono, influenciando alterações climáticas nos anos depois a colisão do asteroide.

A mistura de emissões de súlfur, dióxido de carbono e vapor de chuva levou a um aquecimento proveniente da Terreno, que desmoronou cadeias alimentares e enviou inúmeras espécies rumo à extinção.

  Daniel Costa, ZAP //

Leave a reply