Rússia nega intenção de “ocupar a Ucrânia”; forças de Putin

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Um dia depois o início da operação militar na Ucrânia, o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, disse que “ninguém está planejando ocupar a Ucrânia”. A asserção foi feita em uma entrevista coletiva concedida na manhã desta sexta-feira (25).

Lavrov disse, no entanto, que a Rússia ainda não reconhece o atual governo na Ucrânia porquê democrático e que o governo russo quer que o povo ucraniano seja independente. Por isso, trabalha para prometer a “desmilitarização” do país.

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O chanceler disse que a visão da Rússia sobre o conflito segue a mesma e que o país não muda de ideias “porquê uma moçoila”. Segundo ele, nesta sexta, o presidente russo Vladimir Putin se vai reunir hoje com seu recomendação de segurança e fará contatos com líderes mundiais.

Ainda segundo o representante do Kremilin, as sanções impostas pelos aliados vão provocar problemas no país. Porém, seriam solucionáveis. Ele admitiu ainda que Putin não assistiu ao reza de Joe Biden, proferido na tarde de quinta (24), mas que teria sido informado do seu texto.

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Em seguida, em entrevista exclusiva à Reuters, Lavrov declarou que a Rússia está pronta para negociações logo que o tropa da Ucrânia parar de lutar e que ninguém planeja renhir o povo ucraniano. “Não queremos que os neonazistas governem a Ucrânia”, disse ele.

Negociações?

O presidente ucraniano Volodymyr Zelenskiy convidou, nesta sexta, o russo Vladimir Putin para se juntar a ele em uma mesa de negociações sobre o conflito. A informação é do meato de notícias russo Ria Novosti e foi veiculada pelo jornal britânico The Guardian.

Zelenskiy disse ainda que a Europa tem condições de parar as ações militares russas e praticar sanções mais econômicas mais duras. Em recado aos cidadãos ucraniano, orientou que todos defendam a capital Kiev – até mesmo usando armas caseiras, porquê coquetéis molotov. “Vocês são tudo que temos”, afirmou o presidente.

Aproximação de Kiev

O segundo dia do conflito militar entre Rússia e Ucrânia é marcado pela aproximação das forças russas à capital ucraniana, Kiev. A escritório de notícias AFP reportou que as tropas ucranianas informaram que enfrentam unidades de blindados russos nas localidades de Dymer e Ivankiv, situadas a 45 e 80 km ao setentrião de Kiev, respectivamente.

Por volta das 10h (5h em Brasília), o Ministério da Resguardo da Ucrânia disse possuir registrado a infiltração de russos no bairro de Obolon e pediu para que moradores avisem a polícia e joguem coquetéis molotov se avistarem suspeitos.

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“O movimento parece confirmar a hipótese de que a Rússia de traje mira Kiev porquê seu principal níveo nesta guerra, ainda que haja combates e ataques ocorrendo em quase todas as partes do país —inclusive o oeste, espaço considerada mais imune devido à sua proximidade da fronteira com a membro da Otan (federação militar ocidental) Polônia”, reporta Igor Gielow, enviado do jornal Folha de S.Paulo a Moscou.

“Os moradores da capital acordaram com sons de explosões de mísseis balísticos, provavelmente modelos Iskander lançados de Belarus, e de cruzeiro, disparados de aviões. Um caça Su-27 ucraniano, padrão soviético usado por Moscou e Kiev, foi anémico sobre a cidade e caiu sobre um conjunto residencial, deixando um número incerto de vítimas”, diz a Folha de S.Paulo.

Número de mortos e feridos

A Ucrânia já contabiliza 137 mortos e 300 feridos depois bombardeios provenientes da Rússia e iniciados na madrugada de quinta-feira (24). As informações foram disponibilizadas pelo Ministério da Saúde ucraniano.

Segundo dados preliminares fornecidos pelo Ministério da Resguardo, o governo ucraniano afirma ter sofrido ao menos 203 ataques russos desde o início da invasão. De convénio com o governo russo, 74 instalações militares ucranianas foram destruídas até o momento, incluindo 11 bases aéreas.


Com informações da Folha de S.Paulo, Sputnik Brasil, Rede Brasil Atual, Reuters e R7.

Edição: Vivian Virissimo

Natividade: Brasil de Indumento

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