Spray nasal de insulina mostra resultados promissores na prevenção do declínio cognitivo

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2003

wuestenigel / Flickr

Foram notadas melhorias tanto em diabéticos uma vez que em não diabéticos e não foram detetadas nenhumas reações adversas.

Um novo estudo publicado na Journal of Neurology mostrou resultados promissores no uso de um spray nasal com insulina para prorrogar o declínio cognitivo que resulta do proceder da idade. O spray foi eficiente tanto em idosos com uma vez que sem diabetes tipo 2.

A pesquisa explorou mais a hipótese de que a resistência à insulina no cérebro tenha um papel no agravamento do declínio cognitivo e a especulação de que um spray nasal possa ser uma instrumento útil no combate ao problema.

A teoria é que a distribuição da insulina pela via nasal envia a hormona diretamente para o cérebro, mas o spray não seria um substituto para as injeções de insulina que os diabéticos têm de tomar, escreve a New Atlas.

Alguns testes clínicos humanos com a insulina intranasal tiveram resultados contraditórios. Um exemplo testou o spray durante 12 meses em pacientes com Alzheimer ou declínio cognitivo ligeiro e não notou melhorias. No entanto, esta novidade pesquisa concluiu que o uso do spray é mais eficiente na prevenção do declínio cognitivo no universal do que da demência aguda.

A exemplar foi composta por 223 adultos, entre os 50 e 85 anos. Metade dos participantes tinham diabetes tipo 2. Foram divididos em quatro grupos — um grupo de diabéticos recebeu um placebo, um grupo de diabéticos recebeu o spray de insulina, um grupo de pessoas sem diabetes recebem um placebo e o quarto grupo era de não-diabéticos que receberam o spray de insulina.

No início da pesquisa, os participantes completaram uma variedade de testes cognitivos e os autores também registaram a sua velocidade de marcha, já que estudos anteriores concluíram que o ritmo de marcha de alguém pode prescrever a sua saúde neurológica.

No final, os autores notaram que os diabéticos que estavam a usar o spray de insulina melhoraram o seu ritmo de marcha e tiveram melhores resultados nos testes cognitivos do que os diabéticos que receberam o placebo.

Os não-diabéticos que usaram o spray também notaram melhorias em verificação com os que usaram o placebo e as maiores melhorias foram registadas entre os que já estavam num estado pré-diabético.

Não foram detetados quaisquer efeitos adversos, mas os cientistas sublinham que ainda não se sabe ao claro qual é a ração de insulina ideal e se o uso do spray é seguro a longo prazo.

  ZAP //

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