Terreno 2.0? China junta-se à corrida para encontrar um exoplaneta habitável

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(CC0/PD) myersalex216 / Pixabay

A China está a trabalhar arduamente para se tornar uma das principais potências espaciais do mundo. Agora vai focar-se em encontrar uma Terreno 2.0.

O país lançou recentemente os seus primeiros rovers para a Lua e para Marte, e construiu a sua própria estação espacial, segundo a Interesting Engineering.

A sucursal espacial chinesa está a juntar-se agora à corrida para encontrar exoplanetas habitáveis, revela um relatório da Nature, publicado a 12 de abril.

Leste mês, os cientistas divulgarão um esboço detalhado da primeira missão do país, com vista à invenção de exoplanetas Terra 2.0.

A missão tem uma vez que objetivo procurar exoplanetas — o termo para qualquer planeta para além do nosso Sistema Solar — dentro da Via Láctea, com o objetivo de encontrar um semelhante à Terreno, orbitando a zona habitável do seu sol.

Os cientistas acreditam que tal planeta hipotético, uma Terreno 2.0, poderia ter as condições ideais para receber vida.

A NASA anunciou recentemente que descobriu mais de 5.000 exoplanetas, principalmente graças ao telescópio Kepler, que cessou as suas operações em 2018.

No entanto, nenhum destes se enquadra tecnicamente na definição de Terreno 2.0, pois não orbitam a zona habitável de um sol, uma vez que o nosso.

A sucursal espacial chinesa espera ser a primeira a fazer essa invenção. O seu novo projeto, que será financiado pela Ateneu Chinesa de Ciências, encontra-se atualmente na período inicial de conceção, com uma avaliação por um pintura de peritos prevista para junho deste ano.

Se tudo percorrer uma vez que planeado, esse pintura dará luz verdejante à equipa para inaugurar a erigir um satélite. Espera-se que o observatório espacial seja lançado a bordo de um foguete Long March até 2026.

“O nosso satélite pode ser 10-15 vezes mais potente do que o telescópio Kepler da NASA”, salienta Jian Ge, astrónomo que lidera a missão Terreno 2.0, no Observatório Astronómico de Xangai da Ateneu Chinesa das Ciências.

O satélite Terreno 2.0 da China foi concebido para transportar sete telescópios, seis dos quais irão vigiar as constelações Cygnus-Lyra, que foram observadas pelo telescópio Kepler da NASA.

Terá a capacidade de observar aproximadamente 1,2 milhões de estrelas e cobre 500 graus quadrados de fundamento, que é quase 5 vezes maior do que Kepler.

Terá também a capacidade de observar estrelas mais escuras e mais distantes do que o satélite Exoplanet Survey Satellite (TESS) operacional da NASA, que observa estrelas mais próximas da Terreno.

Os seis telescópios principais do satélite Terreno 2.0 encontrarão exoplanetas ao detetar o cintilação das estrelas — demonstrando que um planeta está em trajectória.

O sétimo instrumento do satélite Terreno 2.0 será um telescópio de microlente gravitacional, e será utilizado principalmente para procurar planetas que não orbitam qualquer estrela, muito uma vez que exoplanetas que orbitam muito longe da sua estrela.

“O nosso satélite pode essencialmente realizar um recenseamento que identifica exoplanetas de diferentes tamanhos, massas e idades. A missão fornecerá uma boa coleção de amostras de exoplanetas para investigação futura”, relata Ge.

Para encontrar uma Terreno 2.0, os cientistas terão de verificar que ela tem uma trajectória semelhante à da Terreno, orbitando o seu Sol aproximadamente uma vez por ano, o que significa que poderá levar vários anos a recolher os dados necessários.

É por isso que o satélite Terreno 2.0 da China será treinado numa troço particularmente povoada da Via Láctea, durante quatro anos.

“Haverá muitos dados, por isso precisamos de todas as informações que conseguirmos obter”, sublinha Ge. “A Terreno 2.0 é uma oportunidade para uma melhor colaboração internacional“.

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A Sucursal Espacial Europeia (ESA) também está a trabalhar no seu próprio projeto Terreno 2.0, chamado Trânsito Planetário e Oscilações de Estrelas (PLATO). Transporta 26 telescópios e mudará a sua superfície de reparo de dois em dois anos.

A NASA em breve também irá treinar o seu telescópio James Webb para mundos extraterrestres. Independentemente de quem lucrar a corrida, a verosimilhança de encontrar a Terreno 2.0 vai aumentando com cada missão que surge.

  Alice Carqueja, ZAP //

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