Trabalhadores da ensino de Minas deflagram greve por tempo

“É greve é greve é greve é greve é greve. Até que Romeu Zema pague o piso que nos deve”. Essa foi a termo de ordem que deu o tom à câmara estadual dos trabalhadores em ensino de Minas Gerais, convocada pelo Sindicato Único dos Trabalhadores em Instrução (SindUTE-MG), durante a tarde desta terça-feira (8).
Ao todo, tapume de 15 milénio educadores participaram do encontro que deliberou pela deflagração da greve, a partir desta quarta-feira (9). A principal reivindicação da categoria é que o governo do estado cumpra sua obrigação e pague o piso salarial da ensino.
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Em 2022, o Piso Salarial Profissional Vernáculo foi reajustado em 33,24%, chegando ao valor de R$ 3.845,63. Atualmente, o vencimento obrigatório de um professor ou professora em Minas Gerais é de R$ 1.982,54.
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Em nota, a deputada estadual, Beatriz Cerqueira, que esteve na câmara, enfatizou as consequências do descaso ao qual os profissionais da ensino estão submetidos em Minas Gerais.
“Os profissionais estão adoecidos, enfrentando cotidianamente assédio moral, com uma curso estagnada e desmotivante, direitos desrespeitados. Enfrentam uma política de empobrecimento enorme! São retirados das escolas estaduais para serem substituídos por empresas, não são escutados”, lamentou a parlamentar.
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Marcha pela cidade
Na tarde de terça-feira (8), a categoria saiu às ruas de Belo Horizonte em protesto, de forma a apresentar para a cidade suas reivindicações. Partindo da Terreiro da Reunião Legislativa de Minas Gerais (ALMG) e passando pelo meio da capital mineira, a sintoma da ensino se encontrou com os atos convocados pelos movimentos de mulheres.
Manadeira: BdF Minas Gerais
Edição: Elis Almeida