Tubarões-brancos podem mudar de cor para se camuflarem das suas presas

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Os tubarões-brancos podem ter mais uma arma para o seu arsenal, além dos seus 300 dentes serrados: camuflagem.

O tubarão-branco é um dos maiores predadores dos oceanos, exclusivamente superado pela orca. Notáveis pelo seu tamanho, alguns podem crescer até a 6,1 metros de comprimento e mais de 2.200 quilos de peso.

Apesar de ser uma pessoa enorme e incontornável, ainda há muito por desvendar em relação ao tubarão-branco. Por exemplo, um novo estudo sugere que estes animais podem mudar de cor – talvez porquê uma estratégia de camuflagem para se aproximar das presas.

Os investigadores chegaram esta peroração através da uma experiência em proeminente mar inteligentemente criada para o efeito.

Para tal, os cientistas amarraram músculos de foca a um embarcação para atrair vários tubarões a saltar da chuva perto de um quadro com painéis brancos, cinza e pretos. A equipa fotografou os tubarões cada vez que saltavam, repetindo a experiência ao longo do dia, explica a National Geographic.

Os investigadores depararam-se com um pouco curioso: o mesmo tubarão foi visto com uma tonalidade cinza escura e outra cinza clara em diferentes momentos do dia. E não, a luz solar e as configurações da câmara zero tinham a ver.

Elias Levy / Flickr

Os biólogos recolheram depois uma padrão do tubarão, analisando-a mais tarde em laboratório. Os autores observaram com assombro que os melanócitos do tubarão-branco contraíram-se e ficaram mais claros quando mergulhados em adrenalina.

Em sentido contrário, outra hormona, conhecida porquê hormona excitante de melanócitos, fez com que as mesmas células se dispersassem, resultando numa cor de pele mais escura.

“Queríamos enganar essas células de tubarão para pensar que estavam a receber qualquer tipo de incitamento, porquê o Sol ou um incitamento emocional para ver se poderíamos fazê-las mudar e tornarem-se mais claras ou mais escuras”, disse Gibbs Kuguru.

No entanto, esta foi uma padrão única e Gibbs Kuguru e companhia não querem extrapolar os resultados.

“Precisamos de fazer isto clinicamente”, disse Kuguru à Newsweek. “Eu diria que, com base no que já vimos, não precisaríamos de muito mais indivíduos para concluir as análises. Entre 5 e 15 para um conjunto de amostras inteiro”.

As descobertas fazem segmento de um documentário da National Geographic para a SharkFest, disponível no meato e na Disney+. Por enquanto, ainda não há um estudo científica revisto por pares.

  Daniel Costa, ZAP //

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