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Até 2030 a Airbus quer realizar todos os voos comerciais com 100% do combustível sustentável.
O óleo de cozinha usado é daqueles provisões difíceis de reciclar ou mesmo deitar fora. Mas, agora, esse óleo poderia fomentar o maior avião de passageiros do mundo.
Segundo a Interesting Engineering, a Airbus realizou o primeiro voo de um A380 manteúdo a 100% por combustível de avião sustentável (SAF), derivado principalmente de óleo de cozinha e outras gorduras residuais, revelou a Airbus num enviado de prelo.
O A380 movido a SAF, denominado MSN 1, descolou do aeroporto de Toulouse Blagnac, na passada sexta-feira, 25 de Março, às 08:43, hora lugar. O avião, equipado com um motor Rolls-Royce Trent 900, a funcionar com combustível sustentável, voou durante aproximadamente três horas.
Um segundo voo foi realizado na terça-feira, 29 de Março, com o objetivo de testar a descolagem e aterragem utilizando combustíveis sustentáveis. Oriente foi o terceiro tipo de avião Airbus a voar a 100% SAF durante o último ano, e é de longe o maior.
Em Março de 2021, a Airbus fez voar um A350 com combustível sustentável, seguido de um A319 neo de galeria único com SAF, em Outubro de 2021. O combustível utilizado foi fornecido pela TotalEnergies, empresa sediada em França.
Atingir emissões líquidas de carbono zero até 2050
O combustível de avião sustentável tem mostrado grande potencial de redução de emissões para a indústria da aviação, que representa muro de 2% de todas as emissões globais anualmente.
Outras empresas, incluindo a Rolls-Royce, estão a realizar testes com o objetivo de também fomentar os seus motores utilizando a selecção de combustível sustentável no porvir.
Todos os aviões Airbus já estão certificados para voar a utilizar até 50% de SAF misturado com petróleo iluminante, mas a empresa pretende dar um passo em frente ao obter 100% de certificação de voos SAF antes de 2030.
“Aumentar a utilização de SAF continua a ser uma via fundamental para saber a anelo da indústria de emissões líquidas zero de carbono até 2050″, explica a Airbus no seu enviado.
A empresa também aponta para o relatório Waypoint 2050, que indica que o SAF poderia contribuir para até 71% das reduções de carbono necessárias.
Em 2019, a Airbus anunciou que iria suspender a produção do A380, a maior avião do mundo, citando a baixa procura e os elevados custos de produção.
Mas, muitas das aeronaves continuam em operação, e a Airbus também descobriu que são um banco de experimento ideal para tecnologias sustentáveis, devido ao seu espaçoso interno.
Em Fevereiro, a gigante da aviação que pretende equipar as mesmas aeronaves utilizadas nos voos de teste SAF deste mês para testar motores a hidrogénio até 2026.
Inês Costa Macedo, ZAP //
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