Vegetais também se defendem dos predadores

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(CC0/PD) Free-Photos / Pixabay

Quando ingerimos uma substância picante, o nosso organização reage em modo resguardo, desencadeando reações para sofrear essa “ameaço externa”. Segundo uma profissional, esse mesmo picante é a forma que alguns vegetais criaram para se proteger, também eles, das ameaças externas: os predadores humanos.

De simetria com Federica Genovese, neurocientista e investigadora no Monell Chemical Senses Center em Filadélfia, nos Estados Unidos (EUA), quando se fala em olfato e paladar, é preciso ter em conta outro sentido, denominado chemesthesis.

A chemesthesis é a sensibilidade da pele e das membranas mucosas, as reações desencadeadas quando compostos químicos ativam recetores de outros sentidos, relacionados com a dor, o tato e a perceção térmica. A chemesthesis, disse, é responsável por mandar a reação das pessoas a diferentes químicos picantes.

Ao Inverse, a observador explicou que o químico responsável por essa sensação de picante nas asas de frango, por exemplo, é a capsaicina, que se pode encontrar naturalmente nos pimentos. Ao ingerir a substância, esta “engana” o cérebro, levando-o a pensar que comeu um tanto simultaneamente quente e doloroso.

Ora, quando se ingere um resultado que contenha capsaicina, esta se conecta aos TRPV1, recetores presentes na língua que detetam substâncias dolorosas e quentes. Esses enviam um sinal ao cérebro, dando a indicação que teve contacto com um tanto que estava a chamejar, mesmo que tal não tenha sucedido.

O corpo responde e começa a suar. Podem ocorrer outros sintomas, uma vez que tosse, espirros e lágrimas. “Suar é, literalmente, lavar o que quer que tenha estado em contacto com a boca e a pele”, indicou Genovese. Embora o corpo não esteja em risco, responde uma vez que se estivesse e essa reação é o que pode ser prejudicial.

O sistema nervoso, que está unicamente a tentar ajudar, começa a reagir de forma exagerada. Os reflexos ficam descontrolados, visto que o objetivo do corpo é expulsar a ameaço o mais rapidamente provável, abrindo todas as vias de fuga.

Mas, apesar das reações que origina, Genovese não define a capsaicina uma vez que uma toxina. Para a profissional, o mais interessante é que as reações humanas a esse químico é a razão pela qual as vegetação o desenvolveram – é o mecanismo de resguardo perfeito contra os predadores.

“A capsaicina é libertada, principalmente, a partir das sementes. É necessário partir a semente para libertar a maior segmento da capsaicina. Caso se comam as sementes, logo já não estarão disponíveis para gerar novas vegetação”, explicou.

No entanto, apesar de não ser considerada uma toxina, a capsaicina pode desencadear reações muitos fortes, uma vez que ataques cardíacos. Gerar tolerância a esse químico é a melhor forma de treinar o corpo para reagir a sua ingestão. Assim, o organização vai aprendendo que a capsaicina não é um tanto de que necessite “ter terror”.

  ZAP //

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