
Nicolaus Germanus / Wikimedia
Um vegetal encontrado na Livraria Bodleian mostra duas ilhas “perdidas” na Baía de Cardigan, possivelmente indicando o lendário reino afundado da mitologia galesa, Cantre’r Gwaelod.
Segundo a mito, Cantre’r Gwaelod era o rico e fértil governado por Gwyddno Garanhir, do qual palácio, Caer Wyddno, era supostamente perto de Aberystwyth. A terreno estendia-se pelo que é hoje o mar da Baía de Cardigan e ficava subalterno do nível do mar, protegida por paredes marítimas.
O guardião das defesas marítimas era Seithennyn, um companheiro do rei encarregado do importante papel de fechar os portões do mar todas as noites. Certa noite, Seithennyn estava num boda no palácio do rei e esqueceu-se de fechar os portões.
Era uma noite de tempestade e as marés altas romperam, inundando rapidamente Cantre’r Gwaelod e forçando o seu povo a fugir para as colinas.
Reza a mito que, num dia descansado, se conseguem ouvir os sinos da igreja afogada de Cantre’r Gwaelod.
Simon Haslett, da Universidade de Swansea, foi em procura das ilhas perdidas em Cardigan Bay. A sua procura levou-o à Livraria Bodleian, onde identificou duas ilhas anteriormente desconhecidas no Vegetal Gough dos séculos XIII e XIV, um dos mapas mais antigos da Grã-Bretanha.
O vegetal mostra uma ilhéu entre Aberystwyth e Aberdyfi, enquanto a outra está localizada mais a setentrião, perto de Barmouth, escreve o portal HeritageDaily. Os resultados do estudo foram publicados, em junho, na revista Atlantic Geoscience.
Haslett acredita que o vegetal corrobora relatos contemporâneos de uma terreno perdida mencionada no “Livro Preto de Carmarthen”, ainda mais apoiada por registos do cartógrafo romano Ptolomeu que sugeriam que o litoral estava muito mais a oeste do que é hoje.
O “Livro Preto de Carmarthen” inclui também contos porquê o do rei Artur e Merlin. Oriente valedouro manuscrito está sob a guarda da Livraria Vernáculo do País de Gales, em Aberystwyth.
Daniel Costa, ZAP //