
(cv) History
Parede de escudos, ou “shield wall”, na série “Vikings”, do ducto História.
Os Vikings dinamarqueses usavam pele de castor para mostrar o seu proeminente regime social, revela um novo estudo.
Não eram jóias ou armas trabalhadas que mostravam o poder e o regime social dos Vikings dinamarqueses. Estes guerreiros nórdicos faziam-no através de pele de castor. Por não serem nativos da Dinamarca, os castores eram um símbolo de riqueza, além de serem um muito mercantil custoso e importante do século X.
A veras é que usar roupas para ilustrar o regime social não é propriamente um pouco que não aconteça nos dias de hoje. Talvez, o mais surpreendente é que o material mais valorizado era a pele de castor.
Os investigadores chegaram a esta desfecho graças a fontes escritas, corroborando-as com sobras materiais e análises. Os resultados do estudo foram publicados, na semana passada, na revista científica PLOS One.
“Na Era Viking, usar peles exóticas era quase certamente uma enunciação visual óbvia de riqueza e regime social, semelhante à tendência sofisticada do mundo de hoje”, escrevem os autores, citados pelo Ancient-Origins. “Oriente estudo usa proteínas antigas preservadas em enterros Vikings dinamarqueses de escol para fornecer evidências diretas do transacção e uso de pele de castor”.
Os investigadores basearam-se na taxa de sobrevivência de queratina, uma proteína responsável pela formação do cabelo, pele e unhas. A queratina consegue ser muito resiliente em determinadas condições, permitindo aos cientistas examinar proteínas sobreviventes na pele.
Os autores analisaram sobras de animais usados para decorar seis sepulturas Vikings. Estas sepulturas eram de guerreiros de altos estratos da sociedade dinamarquesa do século X.
As peles encontradas eram de animais domésticos, usadas uma vez que decoração de sepultura ou calçado. As peças de roupa tinham peles de animais selvagens e eram usadas por ambos os sexos. Esses animais incluíam uma doninha, um esquilo e castores.
Os autores acreditam que a pele de várias espécies era um indicador do conhecimento das funções de diferentes peles de animais. Aliás, a grande variedade de animais importados pode ter surgido do libido de apresentar coleções exclusivas de peles.
Daniel Costa, ZAP //