Webb deteta “tarântula espacial gigante” com milhares de estrelas

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NASA / ESA / CSA / STSCI / Webb Ero Production Team

A Nebulosa da Tarântula, com milhares de estrelas quentes e massivas.

A Nebulosa da Tarântula encontra-se a 161 milénio anos-luz de pausa e é o “lar das estrelas mais quentes e massivas conhecidas”.

O telescópio espacial James Webb encontrou uma “tarântula espacial gigante” — um casulo cósmico de milhares de estrelas jovens, nunca antes vistas.

A Nebulosa da Tarântula encontra-se a 161 milénio anos-luz de pausa na Grande Nuvem de Magalhães — galáxia-satélite da Via Láctea. É uma espécie de maternidade cósmica, na qual dezenas de milhares de novas estrelas nascem, no meio das nuvens de gás e poeira, avança o Expresso.

Esta imagem impressionante, captada pela NIRCam, criada para observar no infravermelho próximo, mostra uma região com 340 anos-luz de extensão.

A zona que aparece a azul é a mais ativa na Nebulosa da Tarântula, ou seja, é a região onde o processo de formação estelar é mais intenso.

A Nebulosa da Tarântula recebeu esse nome devido aos seus filamentos de poeira e “é o lar das estrelas mais quentes e massivas conhecidas”, de concórdia com a NASA.

Uma outra imagem, obtida pela câmara MIRI, que opera no espectro do infravermelho distante, anula o clarão das estrelas mais quentes e coloca o foco nas estruturas mais frias de gás e poeira — onde as protoestrelas estão a formar-se e a lucrar volume.

Estas imagens da Nebulosa da Tarântula são bastante importantes, sendo que permitem compreender uma vez que seria o universo numa estação conhecida uma vez que “meio-dia cósmico”, quando o processo de formação estelar atingiu o seu pico.

  ZAP //

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